quinta-feira, 24 de agosto de 2017

KRK / EX- YUGOSLÁVIA - CROÁCIA




HEROÍNA

Heroína



Derivada da planta papoula, os chamados opiáceos (também conhecidos como narcóticos) são drogas poderosas, que causam uma rápida sensação de prazer, seguida por um efeito de bem-estar e sonolência. Se a pequena Dorothy, da história do Mágico de Oz, cai no sono profundo depois de passar por uma plantação de exuberantes papoulas vermelhas, não pense que isso é por acaso…
Morfina, heroína e codeína são os exemplos mais conhecidos de opiáceos. A heroína é uma droga sintetizada em laboratório, cara e pouco consumida no Brasil, se comparada com outras como maconha e cocaína.
A morfina é usada na medicina como analgésico (alivia a dor), e a codeína, em xaropes para tosse. Na forma sólida, a heroína é aquecida (em geral numa colher) até “derreter” e injetada na veia com seringa e agulha. Ela cria um estado de prazer, relaxamento e torpor, mas, como o efeito dura pouco, o usuário logo busca novas doses para obter sensação de bem-estar. O uso da heroína pode causar queda da pressão, diminuição da respiração e dos batimentos cardíacos, podendo levar ao coma e à morte. A droga interfere na atividade dos neurônios que “se acostumam” a trabalhar com a presença do opiáceo. Por isso, quando pára de consumi-lo, o usuário enfrenta uma crise de abstinência com calafrios, suor excessivo, dores musculares e abdominais, vômitos, diarréias, coriza, lacrimejamento e febre. Por provocar dependência rapidamente, a heroína é uma das drogas mais perigosas ao corpo humano.
Nomes: Cavalo, Cavalete, Chnouk, H, Heroa, Pó, Poeira
Apresentação
Esta substância é um opiáceo, sendo, por isso, produzida a partir da papoila (de onde é extraído o ópio), que é transformada em morfina e mais tarde em heroína. Os principais produtores de papoila são o México, Turquia, China, Índia e os países do chamado Triângulo Dourado (Birmânia, Laos e Tailândia).
Este alcalóide tem uma ação depressora do sistema nervoso. É comercializada em pó, geralmente castanho ou branco (quando pura) de sabor amargo. Foi, durante muito tempo, administrada por via intravenosa, mas o aparecimento da SIDA e os efeitos devastadores que esta teve nos heroinómanos, levou à procura de novas formas de consumo. Atualmente, opta-se também por fumar ou aspirar os vapores libertados pelo seu aquecimento. No entanto, a preparação de uma injecção de heroína continua a ser um ritual, do qual fazem parte a colher e o limão.
A heroína é frequentemente misturada com outras drogas como a cocaína (“speedball”), de forma tornar os efeitos de ambas mais intensos e duradouros.
Em baixo escalão, a heroína possui várias denominações. Entre elas podemos referir heroa, cavalo, cavalete, chnouk, castanha, H, pó, poeira, merda, açúcar, brown sugar, burra, gold (heroína muito pura), veneno, bomba ou black tar.
Os opiáceos atuam sobre receptores cerebrais específicos localizados no sistema límbico, na massa cinzenta, na espinal medula e em algumas estruturas periféricas. A morfina, um dos principais componentes da heroína é responsável pelos seus mais salientes efeitos. Funciona como um analgésico poderoso e abranda o funcionamento do Sistema Nervoso Central e da respiração.

Origem

O elevado número de viciados em morfina (usada como analgésico), criou a necessidade de se encontrar outra substância que funcionasse como substituto e não gerasse dependência. Foi neste contexto que, em 1874, os laboratórios alemães Bayer descobrem um novo produto, ao qual dão o nome de heroína (heroish em alemão significa poderoso, heróico). A heroína era três vezes mais forte do que a morfina com doses menores. Foi utilizada para tratamento de dependentes de morfina (aliviando os sintomas de abstinência) e de álcool e também com doentes de tuberculose incurável. Estes doentes, que acabavam por falecer, viam-se libertos das dores e tosse e, quando lhes eram administradas doses elevadas, experimentavam estados de euforia. Durante pouco mais do que uma década pensou-se que era segura, eficaz e não produzia efeitos secundários, no entanto, estes começaram a tornar-se visíveis, apesar dos esforços da Bayer para controlar as críticas. Ironicamente, verificou-se que a heroína é ainda mais viciante do que a morfina.
Os Estados Unidos, em 1912, fizeram esforços para combater o comércio de ópio, assinando um tratado internacional. Dois anos mais tarde, o Congresso norte-americano passou uma lei de restrição do uso de opiáceos, tornando, poucos anos depois, a heroína ilegal. Assim sendo, os indivíduos a quem antes era administrada heroína como medicamento e que entretanto tinham desenvolvido dependência, tornam-se, de um momento para o outro, marginais que se vêem obrigados a recorrer ao mercado negro para suprimir as suas necessidades e evitar a penosa síndrome de abstinência.
Em 1972, verifica-se uma quebra repentina do fornecimento de ópio, o qual se associou à ação da polícia. No entanto, veio a descobrir-se que tal se devia a desenvolvimentos no sudeste asiático, onde a produção estava a ser incrementada, com o apoio ativo da CIA, para ser enviada para a Europa Ocidental. Como conseqüência, os consumidores de ópio rapidamente se tornam consumidores de heroína. Igual aceitação é encontrada entre os consumidores de anfetaminas, que passam a usar a heroína para combater o excesso de estímulos causados pelos speeds.
Verifica-se nova quebra do chamado “açúcar castanho” com o fim da guerra no Vietnam, que é compensada pelo aumento da produção do sudoeste asiático, com origem no Paquistão e Afeganistão. O aparecimento desta nova fonte, assim como a distribuição de metadona na Holanda, fazem com que os preços da heroína decaiam fortemente.

Efeitos

Os efeitos da heroína duram entre 4 a 6 horas. Inicialmente podem sentir-se náuseas e vômitos que são depois substituídos por sensação de bem-estar, excitação, euforia e prazer. Concomitantemente, pode sentir-se uma sensação de tranquilidade, alívio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, sonolência, analgesia, letargia, embotamento mental, incapacidade de concentração ou depressão. Para além disso, pode ainda experimentar-se miose, estupor, depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose), edema pulmonar, baixa de temperatura, amenorreia, anorgasmia, impotência, náuseas, vômitos, obstipação, pneumonia, bronquite ou morte.

Riscos

A longo prazo, o consumidor poderá sofrer alterações a nível de peso (emagrecimento extremo), afecções gastrointestinais ou patologias ginecológicas (amenorreia, problemas de ovulação). A nível psicológico, um dependente de heroína poderá tornar-se apático, letárgico, deprimido e obcecado pela droga. Muitos dos problemas que o heroinómano poderá ter estão relacionados com as infecções causadas pelo uso da seringa, falta de hábitos higiénicos e adulteração da substância. Assim sendo, existem riscos de aparecimento de chagas, abcessos, processos infecciosos como hepatites, pneumonias, SIDA, etc.
A quantidade real de heroína na dose vai de 0 a 80%, sendo que a percentagem mais frequente é de 5%. A adulteração da heroína faz-se através da sua mistura com produtos tóxicos ou prejudiciais (açúcar em pó, talco, lactose, farinha, aspirina, cacau).
A mistura de heroína com álcool ou outras drogas depressoras potencia os riscos de overdose.
Em mulheres grávidas, o consumo pode provocar abortos espontâneos, cesarianas e partos prematuros. Os recém-nascidos geralmente nascem mais pequenos do que a média, com sintomas de infecção aguda e dificuldades respiratórias, ou então com sintomas de abstinência.
O consumo crónico de heroína poderá implicar défices acentuados a nível social, podendo estes levar a desestruturação familiar, desemprego, dificuldades interpessoais, etc.

Tolerância e Dependência

A tolerância é desenvolvida com grande rapidez, o que leva ao aumento das quantidades consumidas para obtenção dos mesmos efeitos. Após um período de paragem, o consumo de uma dose equivalente à tolerância anteriormente adquirida poderá provocar overdose. Os opiáceos geram grande dependência, tanto física como psicológica.

Síndrome de Abstinência

Passa por diferentes fases. Inicialmente poderão ocorrer bocejos contínuos, choro, sudação, hiper-sensibilidade à dor, agitação e inquietação. De seguida, começa a ansiedade, irritabilidade, tremores, dores e espasmos musculares, dilatação da pupila e taquicardia. Com a progressão do quadro de abstinência surgem náuseas, vômitos, diarréia, ejaculação espontânea, dores fortes e febre.
Fonte: www.psicologia.com.pt
Heroína

O que é

A heroína deriva da morfina e pode ser injetada, fumada e snifada. Cria grande dependência física e psíquica.
O seu uso habitual alivia a dor e a ansiedade e cria euforia. A sobredosagem pode causar miose, depressão do sistema respiratório, edema pulmonar, baixa de temperatura e morte.
A longo prazo o consumo de heroína pode causar: letargia, obstipação, impotência, amenorreia, doenças físicas, por vezes graves, criminalidade e morte.
heroína é uma droga do grupo dos opióides, também conhecidos como analgésicos narcóticos. Outros opióides como o ópio, a codeína e a morfina são substâncias naturalmenteextraídas da papoula. A heroína é derivada da morfina e codeína. A heroína é uma substância depressora do Sistema Nervoso Central sendo capaz de alterar as senações de prazer e dor. Na sua forma pura, é encontrada como um pó branco facilmente solúvel em água.

POR QUE É USADA?

É usada com o objetivo de aumentar a auto-estima e diminuir o desânimo. Os opióides em geral são usados para diminuir sensações como dor e ansiedade.

COMO ELA É CONSUMIDA?

A heroína pode ser injetada, inalada ou fumada. Uma injeção introvenosa provoca maior intensidade e início de euforia mais rápido (7 a 8 segundos), enquanto a injeção intramuscular causa a sensação mais lentamente (5 a 8 minutos). Quando a heroína é inalada ou fumada o pico do efeito é atingido em 10 a 15 minutos.
Todas as formas de uso da heroína causam dependência e tolerância.
A heroína quando usada junto com outras drogas depressoras do Sistema Nervoso Central, como álcool e calmantes, tem seu efeito potencializado. Uma pequena dose de heroína pode rapidamente produzir os mesmos efeitos de uma dose elevada (ou uma overdose) se for combinada com outras drogas.

QUAIS OS EFITOS IMEDIATOS PROVOCADOS PELA HEROÍNA?

Usuários relatam uma sensação de intenso prazer, bem-estar e euforia após o uso da heroína, assim como diminuição de sensações como dor, fome, tosse e desejo sexual. A respiração, pressão arterial e freqüência cardíaca ficam aumentadas à medida que a dose aumenta, fazendo com que o usuário se sinta aquecido, pesado e sonolento.
Altas doses podem causar náuseas, vômitos e intenso prurido (coceira).

QUAIS OS PROBLEMAS CAUSADOS PELA HEROÍNA?

Os usuários de heroína injetável correm mais riscos de contraírem HIV, Hepatite B e Hepatite C ao compartilharem ao compartilharem seringas ou agulhas. Além disso, o uso crônico da heroína pode provocar colapso dos vasos sangüíneos, infecção bacteriana das válvulas do coração, abcessos, doenças do fígado e rins, pneumonias e tiberculose.
O dependente de heroína também pode ter problemas sociais e familiares. Ele torna-se apático, desanimado, perdendo o interesse por sua vida profissional e familiar. A necessidade de doses crescentes da droga pode levar o indivíduo a ter problemas financeiros resultando em mais problemas sociais.
Além disso, sabe-se que é perigoso dirigir após fazer uso da heroína, pois causa sonolência, reduz a coordenação, as reações ficam mais retardadas e a visão pode ser afetada.

QUAIS OS EFEITOS A LONGO PRAZO CAUSADOS PELA HEROÍNA?

O dependente de heroína começa a ocupar cada vez mais seu tempo e energia na obtenção da droga, que se torna a coisa mais importante de sua vida. Além disso, uma pessoa que começa a usar heroína pode rapidamente desenvolver tolerância e precisa cada vez de maior quantidade da droga para obter o mesmo efeito.
Um dos principais prejuízos causados pela heroína é a dependência física e psicológica. A dependência física ocorre quando o corpo se adapta a presença da droga e dependência psicológica é caracterizada pela compulsão (“ter que usar”) pela droga. Nestes dois casos, vai haver uso cada vez mais freqüente e de quantidades cada vez maiores da droga.
Quando o usuário interrompe o uso da heroína, desenvolvem-se sintomas de abstinência como: diarréia, náuseas, vômitos, cãimbras, dor muscular e óssea, lacrimejamento, perda de apetite, secreção nasal, bocejos, tremores, pânico, insônia, desânimo, movimentos involuntários de pernas, agitação e transpiração. A maioria desses sintomas começa entre 24 a 48 horas após o uso da última dose e diminuem após uma semana.
No entanto, algumas pessoas permanecem com esses sintomas por vários meses.

QUAIS OS SINTOMAS DE OVERDOSE POR HEROÍNA?

Respiração muito diminuída (inclusive com parada respiratória), diminuição da pressão sangüínea, diminuição da temperatura coprporal (pele fria), extremidades do corpo podem ficar azuladas, pupilas muito pequenas, os músculos esqueléticos tornam-se flácidos, a mandíbula relaxa-se e a língua cai para trás, obstruindo a passagem de ar. Ocorrem convulsões, coma e posteriormente a morte devido a insuficiência respiratória. Mesmo se a respiração é restabelecida, pode ocorrer morte como resultado de complicações como pneumonia ou choque que ocorre durante o período de coma.
A tríade coma, respiração e pupilas muito diminuídas sugere fortemente intoxicação por opióides.

QUAL O TRATAMENTO DA OVERDOSE?

O primeiro passo é manteras vias aéreas abertas e propiciar ventilção. Naloxona, antagonista dos opióides, pode reverter o quadro de intoxicação.

COMO A HEROÍNA AFETA A GRAVIDEZ?

A heroína pode causar aborto, parto prematuro, baixo peso fetal e morte do feto ao nascimento.
Os filhos de mãe dependente de heroína poderão sofrer a síndrome da morte súbita, sintomas de abstinência logo após o nascimento e problemas durante seu desenvolvimento.
A síndrome de abstinência é muito mais perigosa para o feto do que para o adulto; a abstinência na mulher grávida pode causar morte fetal ou aborto espontâneo.

QUAL O TRATAMENTO DO USUÁRIO DE HEROÍNA?

O tratamento deve incluir:
Drogas substitutas, como a metadona e naltrexona, que são medicações bloqueadoras dos efeitos da heroína, morfina e outros opióides. Apoio psicológico com o objetivo de descobrir por que o indivíduo procurou a droga.
Fonte: farmaco.fffcmpa.tche.br
Heroína

O que é Heroína?

A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como é, normalmente, consumida no oriente.

Efeitos

heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica. Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central.
Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido como “cabeceio” ou “cabecear”. As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito.
Fisicamente, o usuário de heroína pode apresentar diversas complicações como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas cardíacas, coma e até a morte.
No caso de ser consumida por meios injetáveis, pode causar necrose (morte dos tecidos) das veias. Isto dificulta o viciado a encontrar uma veia que ainda esteja em condições adequadas para poder injetar uma nova dose.
O corpo fica desregulado deixando de produzir algumas substâncias vitais como a endorfina ou passando a produzir outras substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em excesso, acelera os batimentos cardíacos e a respiração. O corpo perde também a capacidade de controlar sua temperatura causando calafrios constantes. O estômago e o intestino ficam completamente descontrolados causando constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais.

Histórico

Há mais de cinco mil anos a Papoula, planta de onde deriva a heroína, é conhecida pela humanidade. Naquela época, os sumérios costumavam a utilizá-la para combater algumas doenças como a insônia e constipação intestinal.
No século passado, farmacêuticos obtiveram, da Papoula, uma substância que foi chamada de morfina. O uso da morfina foi amplamente difundido na medicina do século XIX devido, principalmente, a suas propriedades analgésicas e antidiarréicas.
Da morfina, logo foram sintetizadas várias derivações como diamorfina, codeína, codetilina, heroína, metopon. A heroína é a mais conhecida delas. Na década de 20 foi constatado que a heroína causava dependência química e psíquica, por isso foi proibida sua produção e comércio no mundo todo. A heroína voltou a se expandir pelo mundo depois da II Guerra Mundial e hoje é produzida no mercado negro principalmente no Sudeste Asiático e na Europa.
Fonte: www.psicobh.com.br
Heroína
Obtida a partir da morfina, é muito mais potente do que ela.
Conhecida como a “rainha das drogas” por causa de seus efeitos, foi sintetizada em 1874, em Berlim.
A palavra heroína vem do termo “heroich” que, em alemão, significa potente, enérgico. De início, foi preconizada como substituta da morfina e chegou a fazer parte dos medicamentos analgésicos, antitussígenos e hipnóticos. Hoje em dia, não tem qualquer indicação médica.
Na sua forma pura, é um pó branco e amargo. Vendida clandestinamente, tem coloração que varia do branco ao marrom escuro, por causa das impurezas deixadas pelos processos primitivos de obtenção ou pela presença de talco, açúcar, corantes químicos, leite em pó etc.
A via de administração preferida pelos usuários de heroína é a endovenosa. Pode ser também aspirada ou fumada.
O comércio ilegal da heroína representa um dos segmentos mais importantes e rentáveis do tráfico de drogas. A produção e a distribuição estão sempre ligadas as grandes organizações clandestinas.
O uso de heroína é raro no Brasil. Por outro lado, os Estados Unidos vivem uma situação epidêmica, cujo início se localiza por volta da metade da década de 60, coincidindo com o envolvimento dos americanos na Guerra do Vietnã. Milhares de soldados adquiriram o hábito de tomar heroína junto às populações do sudeste asiático. Foi grande a quantidade de jovens que retornou da guerra dependente.
A grande dificuldade em ajudar os dependentes de heroína levou vários países a criar os programas de “manutenção pela metadona” – opióide sintetizado por químicos alemães, durante a Segunda Guerra Mundial, em resposta à escassez de morfina. A metadona é utilizada no tratamento dos dependentes de heroína.
Não desenvolve tolerância e o seu efeito pode durar até quatro vezes mais que os efeitos de outros opiáceos.

Efeitos físicos e psíquicos

Os efeitos agudos são semelhantes aos obtidos com os outros opiáceos: torpor e tonturas misturados com um sentimento de leveza e euforia.
As primeiras doses podem provocar náuseas e vômitos.
Depois de instalada a dependência, há necessidade de ministrá-la mais vezes a fim de prevenir os desprazeres da abstinência: cólicas, angústia, dores pelo corpo, letargia, apatia e medo. A tolerância instala-se rapidamente.
A repetição das doses nada mais faz a não ser aliviar estes sintomas.
Fonte: www.imesc.sp.gov.br
Heroína
É produzida a partir de uma modificação química da morfina, que deriva do ópio.
A heroína determina dependência física e psíquica, isto é, a sua retirada vai determinar a “síndrome de abstinência”.
A droga é totalmente clandestina, não tendo nenhuma aplicação médica nos dias de hoje, pois os Estados Unidos proibiram sua importação.
É usada pelas narinas, ou por meio de injeções.
A droga exige adição, isto é, o viciado, para obter os mesmos efeitos,vai necessitar, cada vez, de doses maiores, em intervalos menores.
As manifestações físicas provocadas pela falta da heroína são náuseas, vômitos, pupilas dilatadas, sensibilidade à luz, elevação da pressão sanguínea e da temperatura, dores em todo o corpo, insônia, crises de choro, tremores e diarréia. A dependência física é grande, isto é, o corpo passa a necessitar da droga para o seu funcionamento celular normal.
Provoca um estado de torpor e calmaria, fundindo fantasia e realidade. Pode causar surdez, cegueira, delírios, depressão respiratória e cardíaca, podendo levar ao coma.

Os efeitos da heroína

01. Imita a química natural do sistema nervoso, assemelhando-se à endomorfina (neurotransmissor) 02. A overdose da heroína pode provocar lesão cerebral 03. Aumenta a sensação de bem-estar 04. Estimula as células nervosas 05. Provoca intensa euforia 06. Provoca sono 07. Resulta em sonhos intensos 08. Gera sensação de paz e de fuga da realidade 09. Provoca reações alérgicas na pele, com coceira10. Produz efeitos tranqüilizantes 11. Provoca bradicardia 12. Diminui a freqüência respiratória 13. Provoca queda da pressão sanguínea 14. Relaxa os músculos 15. Provoca lentidão nos reflexos16. Provoca dificuldades na fala 17. Resulta em contração das pupilas 18. Provoca rubor nas faces 19. Diminui a libido e as relações sexuais se tornam raras 20. Gera dificuldade na ereção 21. Resulta em desorganização da vida escolar, familiar, afetiva e no trabalho 22. Gera o descuido com a higiene e a aparência 23. Provoca a diminuição da auto-estima
Fonte: www.antidrogas.com.br
Heroína
heroína é descendente direta da morfina, e ambas são tão relacionadas que a heroína, ao penetrar na corrente sanguínea e ser processada pelo fígado, é transformada em morfina. A droga tem sua origem na papoila, planta da qual é extraído o ópio. Processado, o ópio produz a morfina, que em seguida é transformada em heroína. A papoila empregada na produção da droga é cultivada principalmente no México, Turquia, China, Índia e também nos países do chamado triângulo Dourado (Birmânia, Laos e Tailândia).
A morfina é um alcalóide natural do ópio, que deprime o sistema nervoso central, e foi a primeira droga opiácea a ser produzida em 1803.
Como poderoso analgésico, suas propriedades foram amplamente empregadas para tratar de feridos durante a Guerra Civil Americana, em meados do século passado. No final do conflito, 45 mil veteranos encontravam-se viciados em morfina, o que despertou na comunidade médica a certeza de que a droga era perigosa e altamente causadora de dependência.
Mesmo assim, nos Estados Unidos, a morfina continuou sendo usada para tratar tosse, diarreia, cólicas menstruais e dores de dente, sendo vendida não só em farmácias, mas também em doceiras e até por reembolso postal. Em consequência, o número de viciados começou a crescer, e os riscos representados pela droga eram cada vez mais evidentes, o que fez com que os cientistas passassem a procurar um substituto seguro para a morfina.
Em 1898, nos laboratórios da Bayer, na Alemanha, surgiu o que se acreditou na época ser o substituto ideal: a diacetilmorfina, uma substância três vezes mais potente que a morfina. Devido a essa potência, considerada “heróica”, a Bayer decidiu baptizar oficialmente a nova substância com o nome de heroína.
A heroína foi aplicada em viciados em morfina, e os cientistas comprovaram que a droga aliviava os sintomas de abstinência dos morfinômanos.
Durante doze anos acreditou-se que a heroína poderia substituir, segura e eficazmente, a morfina. Além das doenças anteriormente “tratadas” pela morfina, a heroína também foi usada como remédio para a cura do alcoolismo.
Por ironia, ficou provado que a heroína é ainda mais viciante do que a morfina, podendo criar dependência em apenas algumas semanas de uso. Em 1912, os Estados Unidos assinaram um tratado internacional visando acabar com o comércio de ópio no mundo inteiro.
Por causa disso, dois anos mais tarde, o Congresso norte-americano aprovou uma lei que restringiu o uso de opiáceos, e, na mesma década, criou mecanismos judiciais que tornavam a heroína ilegal.
Isso levou a uma situação peculiar: antes de 1914, muitas pessoas se haviam tornado viciadas em heroína consumindo a droga como remédio; a partir desse ano os dependentes eram transformados em marginais que precisavam recorrer ao mercado negro para obter a droga e evitar os dolorosos sintomas da síndrome de abstinência.
Ao ser consumida (geralmente por injeção intravenosa), a heroína pode causar inicialmente náusea e acessos de vomito, mas à medida que o organismo se adapta aos efeitos da droga o usuário passa a sentir-se num estado de excitação e euforia, às vezes semelhante ao prazer sexual. Simultaneamente a droga induz sensações de paz, alívio e satisfação, que se desvanecem algum tempo depois.
Como o efeito é relativamente breve (mais ou menos 60 minutos), o usuário é impelido a consumir nova dose de droga. Dentro de algum tempo de uso constante, ele sentirá necessidade de quantidades cada vez maiores de heroína, não para sentir prazer, mas simplesmente para evitar os terríveis sintomas da abstinência.
O viciado em heroína torna-se apático, letárgico e obcecado pela droga, perdendo todo interesse pelo mundo que o cerca. Ficar sem a droga significa um verdadeiro inferno para ele, que passa a sentir dores atrozes, febres, delírios, suores frios, náusea, diarreia, tremores, depressão, perda de apetite, fraqueza, crises de choro, vertigens, etc.
Apesar de tudo isso, algumas teorias recentes sustentam que ninguém morre de overdose de heroína, já que testes em animais mostraram que não existe uma dose letal da droga. Afirma-se que uma dose de heroína pode ser mortal para um viciado em certas ocasiões, mas em outras não.
Essas teorias consideram que, nesses casos, não é a heroína a causa da morte, mas sim um efeito semelhante ao choque causado pela injeção de misturas de heroína com outras substâncias utilizadas para adulterar a droga vendida ilegalmente. Como se não bastassem os perigos da heroína, ela ainda é consumida em coquetéis conhecidos como speedballs, onde a droga é misturada com anfetaminas ou cocaína. Esta última mistura foi responsável pela morte do cantor e comediante John Belushi, em 1982.
Da mesma forma que a heroína foi descoberta como remédio para a morfina, outras substâncias vêm sendo pesquisadas para resolver o problema do vício em heroína. Uma delas é a metadona, uma mistura química sintética que alivia os sintomas de abstinência de heroína.
Sintetizada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, a metadona é um opiáceo produzido em laboratório, pouco mais potente que a morfina. Ela é quase tão eficaz quando aplicada por via intravenosa.
Doses adequadas de metadona podem durar até 24 horas, e por isso a droga vem sendo empregada, nos Estados Unidos, para tratar viciados em heroína.
Seu uso é totalmente restrito a clínicas e hospitais que aplicam a metadona em pacientes dependentes de heroína, que precisam da droga para escapar dos sintomas da síndrome de abstinência. Entretanto, o viciado que não receber a sua dose também está sujeito a sofrer diarreia, suores, insónia, e dores de estômago, provocados pela falta da substância.
Ela também é considerada altamente viciante, mas não produz a euforia gerada pela heroína. A metadona não causa tolerância e, a medida que o tratamento vai evoluindo, o usuário pode reduzir paulatinamente as doses até livrar-se do vício.
Fonte: oficina.cienciaviva.pt
Heroína
heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópioobtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina.
heroína apresentase no estado sólido. Para ser consumida, é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga setransforma em líquido e fica pronta para ser injetada. A heroína pode ser diretamente injetada na veia (forma mais comum) ou inalada.

Efeitos

A heroína é uma das drogas mais prejudiciais. Além de ser extremamente prejudicial ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica. Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central.
Logo após injetar a droga, o consumidor fica sonolento e um pouco fora da realidade. As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de euforia e conforto. Em seguida, o consumidor entra em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito.
Fisicamente, o consumidor de heroína pode apresentar diversas complicações como surdez, cegueira, delírios, inflamação das válvulas cardíacas, coma e pode levar mesmo até à morte. Também pode causar necrose (morte dos tecidos) das veias; isto dificulta o viciado a encontrar uma veia que ainda esteja em condições adequadas para poder injetar uma nova dose.
O corpo fica desregulado deixando de produzir algumas substâncias vitais como a endorfina ou passando a produzir outras substâncias em demasia, como a noradrenalina que, em excesso, acelera os batimentos cardíacos e a respiração. O corpo perde também a capacidade de controlar sua temperatura causando calafrios constantes. O estômago e o intestino ficam completamente descontrolados causando constantes vómitos, diarreias e fortes dores abdominais.
Fonte: viciostic.com.sapo.pt
Heroína
heroína, é uma droga opiácea ilegal obtida a partir de uma planta denominada papaver somniferum.
Esta droga tem origem na papoila, planta da qual é extraído o ópio. Quando processado, o ópio dá origem à morfina, que em seguida é transformado em heroína.
A papoila usada na produção da droga é cultivada principalmente no México, Turquia, China, Índia e também nos países do chamado triângulo Dourado (Birmânia, Laos e Tailândia).
É comercializada em pó, geralmente castanho ou branco (quando pura) de sabor amargo.
Durante muito tempo foi apenas administrada por via intravenosa, o que já não sucede nos dias de hoje (havendo várias formas de consumo).
Em calão, a heroína possui várias denominações, entre as quais: cavalo, cavalete, castanha, H, pó, poeira, veneno bomba ou black tar.

História

A heroína surgiu em 1898 pelas mãos dos laboratórios da Bayer com o intuito de substituir a morfina, um alcalóide natural do ópio que deprime o sistema nervoso central. Esta, foi amplamente utilizada na guerra civil americana para tratar os feridos devido às suas propriedades analgésicas.
No final do conflito cerca de 45 mil veteranos encontravam-se viciados em morfina. No entanto, apesar da certeza que a droga era altamente perigosa e causadora de dependência, esta continuou a ser usada nos EUA (para o tratamento de diversas patologias) aumentando assim o número de viciados. Surgiu então, a necessidade de procurar um substituto seguro para a morfina.
Na Alemanha surge o que se pensou ser na época o substituto ideal: a diacetilmorfina, uma substância três vezes mais potentes que a morfina.
Após a administração desta droga em dependentes da morfina comprovou-se que a droga aliviava os sintomas de abstinência dos toxicodependentes. Durante cerca de doze anos acreditou-se que a heroína poderia substituir, segura e eficazmente, a morfina.
A heroína passou a ser utilizada como remédio para a cura do alcoolismo, além do seu uso nas doenças anteriormente “tratadas” pela morfina. Por ironia, ficou provado que a heroína é ainda mais viciante do que a morfina, podendo criar dependência em apenas algumas semanas de uso.
Em 1912, os Estados Unidos assinaram um tratado internacional visando acabar com o comércio de ópio no mundo inteiro. Dois anos mais tarde, o Congresso norte-americano aprovou uma lei que restringiu o uso de opiáceos, e, na mesma década, criou mecanismos judiciais que tornavam a heroína ilegal.
Isso levou a uma situação peculiar: antes de 1914, muitas pessoas tornaram-se viciadas em heroína, consumindo a droga como remédio. A partir desta data os dependentes foram transformados em marginais que para obter a droga com o intuito de aliviar os sintomas de abstinência tinham de recorrer ao mercado negro.
Da mesma forma que se procurou um substituto para a morfina, começou-se a pesquisar substâncias para resolver o problema do vício da heroína. Uma das substâncias encontradas foi a metadona.

Datas importantes na história dos Opiáceos

1803 – A morfina foi isolada do ópio pelo Frederick Serturner. 1832 – A Codeína foi extraída do ópio. 1853 – Foi descoberta injeção hipodérmica . 1874 – A Primeira vez em que a heroína foi produzida a partir da morfina. 1898 – A Bayer Company introduz a heroína como substituto da morfina. 1906 – Passou a ser obrigatório a rotulagem das substâncias contidas nos medicamentos 1914 – Foi introduzido uma taxa para a distribuição de opiáceos 1922 – Foi restringida a importação do ópio excepto para uso medicinal. 1924 – O fabrico e posse de heroína tornou-se ilegal 1930 – Federal Bureau of Narcotics foi criada. 1970 – Divisão das drogas em categorias, regulamentos e penalizações para os narcóticos.

Obtenção

Atualmente a heroína é fabricada em laboratórios clandestinos que se encontram principalmente nos países produtores de ópio. A heroína é obtida por acetilação da morfina com anidrido acético, apresentando-se no final na forma de pó ou de blocos com cor branca, creme ou castanha.
Após a acetilação, extrai-se as impurezas fazendo passar o alcalóide em fase orgânica (éter, clorofórmio). À fase onde o alcalóide se encontra dissolvido, junta-se carbonato de sódio, ocorrendo a precipitação da heroína, filtra-se e obtém-se um produto com 15-45% de diacetilmorfina, que é chamado de “Brow Sugar” (produto de pouca qualidade).
Continua-se a dissolver o produto em álcool e adiciona-se éter e ácido clorídrico a quente. Depois de várias filtrações e desidratações por evaporação obtém-se a heroína com uma percentagem de diacetilmorfina muito elevada (cerce de 60 a 95%).
Normalmente a heroína vendida encontra-se adulterada.

Adulterações

Como todos os opiáceos de venda ilícita, a heroína pode ser adulterada com quinina, lactose, açúcar, bórax e outros fármacos depressores do SNC como barbitúricos e sedantes ou contaminar-se com bactérias, vírus, fungos ou partículas. Há conhecimento de alguns casos de substituição total da heroína por pentazocina e o anti-histamínico tripelenamina.

Tipos de Exposição

Atualmente a heroína é uma droga de abuso ilícita, logo a exposição a esta droga é apenas voluntária.

Formas de Uso

Durante muito tempo, a heroína foi administrada por via intravenosa.
Mas, o aparecimento da SIDA e a sua emergência devastadora entre os heroinómanos explica a tendência atual dos novos consumidores para fumar ou aspirar o vapor libertado pelo aquecimento da substância.
Estudos recentes revelam que as alterações na forma de consumo são também devido à obtenção de maior pureza e ao conceito errado que as outras vias que não a intravenosa não levam a dependência. Hoje sabe-se que a dependência ocorre qualquer que seja o modo de consumo de Heroína, uma vez que na realidade o que torna a droga viciante são os efeitos bioquímicos.
A preparação da injeção de heroína transformou-se num ritual: numa colher, ou num objeto semelhante, coloca-se a droga em pó, mistura-se com água e umas gotas de sumo de limão e coloca-se sobre uma fonte de calor para facilitar a dissolução. Sobre a mistura põe-se um pedaço de algodão ou o filtro de cigarro, para assim filtrar as impurezas, antes de introduzir a droga na seringa. Fica então preparada a injeção.
Por outro lado, o processo de fumar ou inalar os vapores libertados torna-se mais fácil e rápido se se puser a heroína num papel de estanho sobre uma fonte de calor.
É também muito frequente o consumo de heroína misturada com outras drogas, por exemplo a cocaína (“speedball”), para prolongar e intensificar os efeitos de ambos os produtos. No entanto, a injeção intravenosa continua a ser a que provoca maior intensidade e produz euforia mais rapidamente.

Pontos para injetar

Heroína
Pontos seguros
Veias do braços e dos antebraços Veias das pernas
Pontos a considerar
Pés (veias pequenas, muito frágeis, injeção dolorosa)
Pontos perigosos
Pescoço Rosto Abdómen Peito Coxas Sexo Pulsos

Características

Nome: Diacetilmorfina Nome alternativo ao nome químico: Heroína, diamorfina, acetomorfina Formula química: C21H23NO5Peso molecular: 369,42 Ponto de fusão: 243-244ºC Ponto de ebulição: 272-274ºC Aspecto: A heroína sem refinar é um pó granulado de cor acastanhada. A heroína refinada é um pó branco fino e cristalino. Odor: Inodoro Solubilidade: 1g é solúvel em: 1,5 ml de clorofórmio; 31 ml de álcool; 100 ml de éter; 1700 ml de água.Tempo de semi-vida: Tempo de semi-vida no plasma é de 3 minConcentração sanguínea tóxica: 10-100 ug/dL Concentração sanguínea letal: >400 ug/dL

Farmacologia

Mecanismo
O mecanismo pelo qual os opióides causam os seus efeitos é ainda incerto. Os receptores saturáveis estereoespecificos para agonistas e antagonistas opióides têm sido estudados em tecidos neuronal de vertebrados por vários investigadores.
A afinidade da heroína para os receptores opióides não é muito grande, é muito provável que os efeitos analgésicos sejam mediados pela morfina e pela 6-acetilmorfina. Tanto a heroína como a morfina e a 6-acetilmorfina são analgésicos opióides que interagem primariamente com receptores µ.
A distribuição dos receptores opióides pelo sistema nervoso não está correlacionada precisamente com a distribuição de nenhum neurotransmissor especifico nem nenhum subsistema neuronal reconhecido, embora o sistema límbico e a matéria cinzenta periaquedutal, áreas de papel importante na analgesia opióide, sejam particularmente ricas.
Os opióides interagem com vários tipos de neurotransmissores, quer diretamente, quer indiretamente. Estes levam a uma redução da libertação de acetilcolina (Ach) de alguns neurónios periféricos e centrais e aumentam as suas concentrações cerebrais. Os opióides parecem ainda inibir a libertação de catecolaminas de certos neurónios periféricos, aumentando a sua libertação, síntese e “turnover” destas no SNC.
É possível que um neurotransmissor possa ter um papel mais preponderante num determinado efeito, do que noutro. Por exemplo, a analgesia e euforia induzida por opióides num Homem é potenciada pela administração conjunta de anfetaminas, sugerindo pelo menos um papel aditivo para a dopamina e noradrenalina, ou seja, provas indicam que mecanismos noradrenérgicos centrais produzem analgesia e euforia que é aditiva aos efeitos dos opióides. Alguns casos sugerem ainda que a serotonina (5-HT) tem alguma sinergia com opióides, quando se trata de produzir analgesia.
Biotransformação
A biotransformação envolve reações de dois tipos. As reações de Fase I envolvem hidrolises, reduções e oxidações e geralmente resultam num pequeno aumento de hidrofilia. As reações de Fase II envolve glucuronidação, sulfonação, acetilação, metilação, conjugação com Glutationa e conjugação com aminoácidos. A maioria destas reações de Fase II resulta num grande aumento de hidrofilia em Xenobióticos.
As reações de Fase II da biotransformação podem ou não ser precedidas por reações de Fase I.
No caso da heroína, esta é convertida em morfina-3-glucuronido, sendo que a conjugação com ácido glucurónico é precedida por uma reação de Fase I, que é a Hidrólise, em que ocorre desacetilação.
Mesmo sendo mais potente que a morfina, não é mais efetiva do que a morfina no tratamento da dor aguda. A desacetilação da heroína leva à formação de 6-acetilmorfina e nova desacetilação leva a formação de da morfina e são estes dois “metabolitos” que são responsáveis pela analgesia. A desacetilação do 3-acetilo é feita pelas esterases dos tecidos e do plasma. A 6-acetilmorfina resultante é capaz de penetrar a barreira hemato-encefálica mais facilmente que a morfina, tal como acontece com a heroína devido a sua maior lipofilia. A passagem das duas moléculas através da barreira hemato-encefálica é feita por difusão passiva e sofre a desacetilação enzimática para produzir morfina. A duração de ação da heroína é de 3 a 4 horas.
Absorção
Os opióides são bem absorvidos no trato gastrointestinal. São também bem absorvidos a nível da mucosa nasal e nos pulmões, e depois de uma injeção subcutânea ou intramuscular. Embora os efeitos da droga sejam maiores e mais rápidos quando administrada parenteralmente, a duração do efeito poderá ser maior quando administrada por via oral.
Distribuição e metabolismo
Como já foi dito, a heroína é convertida em morfina-3-glucuronido, sendo que a conjugação com ácido glucurónico é precedida por uma reação de Fase I, que é a Hidrólise, em que ocorre desacetilação. Este é o maior processo de desintoxicação da droga.
A heroína sofre uma transformação em morfina e depois, como todos as aminas básicas, abandona rapidamente a corrente sanguínea e concentra-se nos tecidos parenquimatosos, como o Rim, o Pulmão, o Fígado e o Baço.
Tecidos musculares esqueléticos contem menores quantidades da droga, mas devido à sua quantidade no corpo, é considerado o tecido que mais droga contem no corpo. Embora a morfina resultante não acumule nos tecidos e os valores sejam muito baixos após 24 h, métodos sensíveis conseguem detectar a morfina na urina, passados vários dias.
Excreção
São encontradas na urina pequenas quantidades de morfina livre e quantidades maiores de morfina conjugada, sendo estas as duas formas palas quais a heroína é eliminada.
Cerca de 90% do total de droga administrada é excretada nas primeiras 24 h, sendo que a principal via de eliminação é a filtração glomerular. Outra forma de eliminação é através das fezes, cerca de 7-10% é eliminada desta forma e a sua origem é quase exclusivamente proveniente da Bile.

Efeitos

Efeitos a curto prazo da heroína:
Euforia Depressão respiratória Turvação mental Náuseas e vómitos Supressão da dor Abortos espontâneos
Efeitos a longo prazo da heroína:
Dependência Doenças infecciosas como hepatite B e C; VIH/SIDA Colapso venoso Infecções bacterianas Abcessos Infecção do endocárdio e das válvulas do coração Artrites e outros problemas reumatológicos
Sistema Nervoso Central (SNC):
Os efeitos observados são analgesia, sonolência, alterações de humor, confusão mental.
Um aspecto importante da analgesia destes opiáceos é que ocorre sem perda de consciência.
Quando administrada a uma pessoa com dor, a dor desaparece ou fica menos intensa, as extremidades parecem ficar pesadas e o corpo quente, a cara e especialmente o nariz podem originar comichão, e a boca fica seca. Para o alívio da angústia, algumas pessoas sentem euforia. Em casos extraordinários em que pode ser útil, poderá induzir o sono.
Quando administrada a alguém sem dor, nem sempre os resultados são agradáveis. Por vezes pode ocorrer disforia em vez da euforia, resultando numa leve ansiedade ou medo.
Frequentemente ocorre náuseas e ocasionalmente vómitos. A turvação mental caracteriza-se pela sonolência e dificuldade de concentração, apatia, redução da capacidade física, redução da capacidade visual e letargia.
Em voluntários pós-viciados, a turvação mental é menos evidente, mas a euforia é mais marcada.
Com aumento das doses, verifica-se uma potenciação dos efeitos acima verificados, como a sonolência que leva ao sono, náusea e vómito, e ainda a depressão respiratória, o maior problema dos opióides. Neste caso, o fato da heroína ser mais lipofilica que a morfina, faz com que se deva ter muitas mais precauções com o seu uso, visto que passa mais facilmente a barreira hemato-encefálica.
Analgésica – é relativamente seletiva. Com doses terapêuticos, o estimulo doloroso poderá ser reconhecido mas não ser percebido como doloroso. Neste casos, o dor não é tratada mas há aumento de uma sensação confortável.
Embora alguns tipos de dor que não reajam à terapêutica com doses seguras, é significante o fato da maior parte das dores responder a esse tipo de dose. Doses moderadas de droga são bastante eficientes para aliviar a dor clínica e aumentar a capacidade de tolerara dor experimentalmente induzida e isto parece indicar que a droga atua elevando o limiar de percepção da dor.
No entanto, os opióides nem alteram o limiar de percepção da dor, nem alteram a capacidade de resposta das extremidades nervosas ao estimulo doloroso; nem mesmo enfraquece a condução do impulso nervoso ao longo dos nervos periféricos. É difícil dizer ao certo os locais responsáveis pelos efeitos dos opióides.
Ao nível da corda espinal, os reflexos nociceptivos são deprimidos pela heroína com doses que são relativamente pouco efetivas no reflexo patelar, e existem provavelmente locais múltiplos a nível cerebral envolvidos na percepção da dor e na modulação dos reflexos nociceptivos.
Hipotálamo – A nível hipotalamico e dos efeitos endócrinos centrais induzidos, a heroína causa abaixamento da resposta do hipotálamo ao estimulo aferente, mas não altera a sua resposta ao estimulo direto. No Homem, baixa ligeiramente a temperatura corporal depois de uma dose terapêutica mas parece aumentá-la com dosagens crónicas elevadas.
Causa uma libertação da hormona antidiurética (ADH) e como tal uma diminuição da diurese. Este efeito é mediado pelo hipotálamo e pode ser produzido com uma injeção de morfina no núcleo supraoptico, o que mostra mais uma vez que os efeitos da heroína se devem à sua biotransformação em morfina, a nível central.
Poderá ainda inibir a resposta adrenocortical ao stress e aos padrões de libertação a corticotropina diurna.
Pode também suprimir a libertação de hormona foliculo-estimulante (FSH), hormona luteinizante (LH) e tirotropina (TSH). A hormona de crescimento não é alterada marcadamente.
Com doses terapêuticas, pode ainda ocorrer ligeira hiperglicémia, devido ao efeito em receptores discretos em zonas distintas dos locais centrais responsáveis pela hiperglicémia induzida pela adrenalina.
Eletroencefalografia (EEG) – uma única dose pode causar aumento da voltagem e abaixamento da frequência, como ocorre no sono natural ou com doses muito baixas de barbitúricos. Em ex-dependentes, uma única dose pode suprimir o sono REM (“rapid-eye-movement”)
Pupila – ocorre miose, constrição da pupila. O mecanismo exato não está explicado mas é primariamente devido ao efeito central da sua ação no núcleo de “Edinger-westphal” do nervo oculomotor, mais do que pelo efeito no esfíncter pupilar em si.
Respiração – a morfina e seus derivados como a heroína são depressores primários e contínuos, pelo menos em parte em virtude dos efeitos diretos nos centros respiratórios cerebrais. A depressão respiratória é perceptível mesmo com doses muito pequenas para produzir sono ou afetar a consciência. A morte advém quase sempre da paragem respiratória causada pelo aumento da dose. Há que ter muito cuidado na administração destes agentes em pessoas com complicações respiratórias.
O mecanismo da depressão respiratória pela heroína envolve a redução da sensibilidade dos centros respiratórios centrais ao aumento da tensão de dióxido de carbono. Também deprime os centros medulares envolvidos na regulação da ritmicidade respiratória e sensibilidade dos centros respiratórios medulares ao estimulo eléctrico. Embora a heroína também deprima o ato reflexo da tosse pelo efeito direto no centro medular da tosse, não tem nenhuma relação obrigatória com a depressão respiratória.
Náuseas e efeito emético – Náuseas e vómitos são efeitos laterais desagradáveis causados pela estimulação direta na zona quimioreceptora para a emese, na área postrema da medula. Além deste efeito, causa ainda a depressão do centro do vómito, impedindo de certa forma a atividade posterior de outros eméticos.
Sistema cardiovascular
Em indivíduos deitados, doses terapêuticas de heroína não têm efeito maior na pressão sanguínea, ritmo ou frequência cardíaca. Mudanças verificadas são geralmente secundárias ao sono ou atividade física reduzida.
O centro vasomotor é pouco afetado por doses que causem uma obvia depressão respiratória. Mesmo com doses tóxicas, a pressão sanguínea é geralmente mantida até relativamente tarde no decurso da intoxicação e cai amplamente como resultado de hipoxia. A respiração artificial ou administração de oxigénio poderá causar um aumento da pressão sanguínea, embora haja depressão medular.
A heroína reduz a capacidade do sistema cardiovascular para responder a mudanças gravitacionais e, como tal, quando os indivíduos assumem a posição de cabeça para cima, pode ocorrer hipotensão ortostática e desmaio, primariamente devido a vasodilatação periférica, que não parece resultar de efeitos mediados centralmente.
Esta pode resultar da libertação de histamina que tem grande importância na indução de hipotensão pelos opióides. No entanto, não será o único mecanismo, já que hipotensão resultante dos opióides é apenas parcialmente bloqueada por anti-histamínicos. A depressão direta do centro vasomotor não é um efeito eminente destes narcóticos embora possa estar presente mas disfarçada pela ação estimulante da acumulação de CO2.
Os efeitos no miocárdio de um Homem normal não é significante. A frequência cardíaca ou não se altera, ou aumenta ligeiramente, e não tem nenhum efeito consistente na potência cardíaca.
Em pacientes com enfarte agudo do miocárdio, a resposta cardiovascular à heroína pode ser mais variável que em pessoas normais e a magnitude das alterações podem ser mais pronunciadas.
Estas drogas devem ser usadas com precaução em pacientes com redução do volume sanguíneo já que têm a tendência para causar hipotensão.
A circulação cerebral não é diretamente afetada por doses terapêuticas, no entanto, a depressão respiratória e a retenção de CO2 resulta na vasodilatação e no aumento da pressão do fluido cérebro-espinal.
Trato gastrointestinal
Os efeitos observados da heroína no trato gastrointestinal varia largamente, dependendo da espécie, dose e técnica experimental.
Estômago – Há uma redução da secreção de ácido clorídrico, juntamente com uma redução da motilidade associada a um aumento da tensão da primeira parte do duodeno que atrasa a passagem do conteúdo gástrico. Esta constitui a base da obstipação causada pelos opióides.
Intestino delgado – Ambas as secreções biliares e pancreáticas são diminuídas e a digestão é atrasada. Há um aumento no tónus de descanso e espasmos periódicos são verificados. As contrações rítmicas propulsivas são marcadamente reduzidas, sendo o duodeno mais afetado que o Íleo. A agua é mais eficientemente absorvida do quimo devido à retardação da passagem do conteúdo intestinal, assim a viscosidade do quimo é aumentada. O tonus da válvula ileocecal é realçada. Esta ação da droga sobre o intestino delgado constitui um quarto do efeito total da obstipação causada por opióides.
Cólon – As ondas peristálticas propulsivas são diminuídas ou abolidas, e o tonus aumento ao ponto de entrar em espasmo. O atraso da passagens das fezes resultante leva a uma dessacação. A amplitude das contrações não propulsivas do cólon são também evidenciadas. O tonus do esfíncter retal é também grandemente aumentado. Esta ação sobre o cólon constitui também um quarto do efeito total da obstipação. De acordo com testes efetuados, nem a administração de bloqueadores ganglionares, nem a remoção da inervação intrínseca do intestino evita a ação destes opióides; o seu mecanismo parece resultar da ação sobre a rede nervosa da parede intestinal; e a ação espasmogénica envolve a libertação local de serotonina (5-HT).
Trato biliar
A heroína causa um marcado aumento na pressão do trato biliar.
Isto pode causar uma exacerbação da dor ao invés do seu alivio.
Outros músculos lisos
Uréter e Bexiga – Há um aumento do tonus e da amplitude das contrações do uréter, especialmente do ultimo terço. Perante os efeitos antidiuréticos do opióides, o nível urinário baixa e o uréter torna-se inativo. O tonus do musculo detrusor da bexiga é aumentado, podendo causar uma emergência urinária; o tonus do esfíncter vesical é ainda realçado, podendo dificultar a micção.
Útero – Em animais, altas doses de droga prolonga o trabalho de parto, aumenta o nível de contaminação nas passagens respiratórias do feto e aumenta a mortalidade neonatal. Nas mulheres, estudos mostram que o trabalho de parto é de certa forma prolongado. O mecanismo envolvido não é claro. Para doses analgésicas, não há alteração significativa da contração do útero, mas se o útero estiver hiperativo por indutores de parto, a morfina e seus substitutos como a heroína tendem e restabelecer o tonus, a frequência e a amplitude das contrações aos níveis normais.
Musculatura brônquica – Embora altas doses de heroína possam causar constrição dos brônquios, doses terapêuticas raramente têm tal efeito. O efeito broncoconstritor destes opióides são devidos a uma libertação de histamina. Esta broncoconstrição associada a casos de asma têm grande importância pelos riscos de asfixia que lhe são associados.
Pele:
Doses terapêuticas levam a uma dilatação dos vasos sanguíneos cutâneos. A pele da face, pescoço e tórax superior fica frequentemente ruborizada e quente, em parte, devido a libertação de histamina e pode ser responsável por prurido e suores. A histamina é provavelmente responsável pela urticária que ocorre no local de injeção.
Efeitos Imunológicos
A heroína está associada a um aumento da susceptibilidade tanto a antigénios bacteriais e virais e está claro que os opióides conseguem suprimir respostas imunes. O que não está claro é se esta ação é um efeito direto da droga sobre células imunológicas ou um efeito indireto resultante de um aumento induzido pela droga dos corticosteróides na circulação.
Pela avaliação da imunocompetência de dependentes da heroína, verificou-se que há um decréscimo na capacidade total das células T, nessa avaliação, o tratamento com naloxona revertia este efeito, sugerindo a função de um receptor opióide para a supressão imunológica. Outros efeitos como a redução do numero de leucócitos, redução do soro C3 e outros, não são mediados por nenhum receptor em particular, mas resultam de um aumento de corticosteróides em circulação.
Foi ainda descoberto que estes opióides induzem a supressão da fagocitose macrofágica e produção de citocina. Através do uso de um antagonista glucocorticóide (RU-486) foi demonstrado que enquanto a supressão macrofágica hepática pode ser mediada em parte por um receptor, a inibição macrofágica esplénica é completamente independente de receptor.
Efeitos na Gravidez
Nascimentos com baixo peso – deve-se a uma retardação do crescimento intra uterino. Pode ser também devido a uma prematuridade. De outro modo, resulta de um atraso no crescimento do corpo e da cabeça.
Síndrome de abstinência neonatal – ocorre em 60-80% dos recém-nascidos que foram expostos a heroína. Acontece geralmente dentro de 72 h após o nascimento com possível morte se for severo ou não tratado. A nível central, os efeitos incluem irritabilidade, hipertonia, hiperrreflexia, nutrição pobre. Efeitos gastrointestinais incluem diarreia e vómitos. A nível respiratório temos taquipneia, hiperpneia, e alcalose respiratória. Efeitos autónomos incluem espirros, bocejos, lacrimação, suor e hiperpirexia. Se a criança for hipermetabólica a perda de peso posnatal pode ser excessiva e o subsequente ganho acima do ideal.
Efeitos atrasados – incluem abstinência sub-aguda com sintomas como incapacidade para descansar, agitação, irritabilidade, e pobre socialização que pode persistir durante 4 ou 6 meses.
Síndrome de morte súbita infantil – há uma associação entre a morte súbita infantil e a exposição a opiáceos, sendo mais forte que a associação entre esta e a exposição à cocaína.
Efeitos no comportamento materno – falta de cuidado pré natal, nutrição pobre, problemas medicamentosos e abuso de outras drogas. Pode causar desinibição sexual, aumentando o risco de transmissão do vírus HIV, seja por ato sexual, seja por partilha de agulhas.
Efeitos na nutrição – nutrição pobre, deficiência em vitaminas, anemia por deficiência de ferro, anemia por deficiência de ácido fólico.
Doenças sexualmente transmissíveis – forma de vida materna pode predispor a criança para a sífilis, gonorreia, hepatite b e infecção HIV.
Nenhum efeito – é importante perceber que muitas crianças não mostrarão efeitos adversos da exposição à heroína.
Em resumo, podemos resumir os efeitos da heroína em efeitos depressivos e estimulantes:

Efeitos Depressivos – supressão da dor, analgesia

Sonolência e redução do estado de alerta, sedação Depressão respiratória e aumento de pressão intracraniana Redução das exigências de oxigénio do miocárdio Supressão da tosse, anti-tussico Redução dos movimentos peristálticos Inibição do fluido e da acumulação de eletrólitos no lúmen intestinal Redução da secreção de ácido gástrico Inibição do centro emético Pequena redução da temperatura corporal Redução da libertação de hormona lutienizante (LH) e hormona foliculo-estimulantes (FSH)

Efeitos Estimulantes- euforia

Constrição das pupilas, miose Estimulação da zona quimioreceptora Aumento do tonus do musculo liso intestinal Aumento do tonus do esfíncter de Oddi, aumento da pressão biliar Aumento do tonus do musculo detrusor Aumento do tonus do esfíncter vesical Aumento da libertação de prolactina e hormona antidiurética Proconvulsionante em overdoses
Fonte: ff.up.pt/toxicologia