quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

AMIGO



ORGANIZE-SE


ORGANIZE-SE

·        Abriu, FECHE !
·        Acendeu, APAGUE !
·        Ligou, DESLIGUE !
·        Desarrumou, ARRUME !
·        Sujou, LIMPE !
·        Está a usar equipamento, TRATE-O COM CARINHO !
·        Quebrou, CONSERTE !
·        Não sabe consertar, CHAME QUEM O FAÇA !
·        Para usar o que não lhe pertence, PEÇA LICENÇA !
·        Pediu emprestado, DEVOLVA !
·        Não sabe como funciona. NÃO MEXA !
·        É de graça, NÃO DESPERDICE !
·        Não lhe diz respeito, NÃO SE INTROMETA !
·        Não sabe fazer melhor, NÃO CRITIQUE !
·        Não veio ajudar, NÃO ATRAPALHE !
·        Prometeu, CUMPRA !
·        Ofendeu, PEÇA DESCUILPA !
·        Deu a sua palavra, ASSUMA !
 Seguindo estes preceitos a sua vida e a dos outros será melhor, Ponha-os  em Prática

O EXEMPLO SUECO

É um texto um pouco longo mas quando tiverem tempo leiam! Vale a pena


Já vai para 15 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca.
Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante.
Aqui, qualquer projecto demora 2 anos a concretizar-se, mesmo que a ideia seja brilhante e simples.
É regra.
Então, nos processos globais, nós (portugueses, brasileiros, americanos, australianos, asiáticos, etc.) ficamos aflitos para obter resultados imediatos, numa ansiedade generalizada.
Porém, o nosso sentido de urgência não surte qualquer efeito neste país.
Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões e ponderações.
E trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no fim, acaba por dar tudo certo no tempo deles, com a maturidade da tecnologia e da necessidade; aqui, muito pouco se perde.
É assim:

1. O país é cerca de 3 vezes maior que Portugal;

2. O país tem 2 milhões de habitantes;

3. A sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (Lisboa, que tem
1
milhão);

4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia,...

5. Para ter uma ideia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.

Digo a todos estes nossos grupos globais de trabalhadores: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam nossos salários. Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura colectiva do que eles. Vou contar-vos uma breve história, só para vos dar uma noção...



A primeira vez que fui para lá, em 1990, um dos colegas suecos apanhava-me no hotel todas as manhãs. Era Setembro, frio, e a neve estava presente.
Chegávamos bem cedo à Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, uma manhã perguntei-lhe:

- Você tem lugar marcado para estacionar aqui? Chegamos sempre cedo, o estacionamento está vazio e você deixa o carro à ponta do parque.

Ele, simplesmente, respondeu-me assim:

- É que, como chegamos cedo, temos tempo de andar. Quem chegar mais tarde já vem atrasado, precisa mais de ficar perto da porta. Você não acha?

Nesse dia, percebi a filosofia sueca de cidadania! Serviu também para rever os meus conceitos. SLOW vs. FAST. Há um grande movimento na Europa hoje, chamado SLOW FOOD. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede em Itália (o site, é muito interessante. Veja-o).
O
que o movimento SLOW FOOD prega, é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" a sua confecção, no convívio com a família, com os amigos, sem pressas e com qualidade. A ideia é a de se contrapor ao espírito do FAST FOOD e tudo o que ele representa como estilo de vida, em que o americano "endeusificou".

A surpresa, porém, é que esse movimento SLOW FOOD serve de base a um movimento mais amplo chamado SLOW EUROPE, como salientou a revista Business Week na sua última edição europeia. A base de tudo, está no questionar da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraponto à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas, (35 h / semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram a semana de
28,8
horas de trabalho, viram a sua produtividade crescer nada menos que 20%.

Esta chamada "slow atitude" está a chamar a atenção, até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).
Portanto, esta "atitude sem-pressa" não significa, nem fazer menos, nem menor produtividade.

Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos pormenores e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e real, em contraste com o "global" - indefinido e anónimo.

Significa a retoma dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercivo, mais legre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde os seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.

Gostaria de que vocês pensassem um pouco sobre isto. Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou "A pressa é inimiga da perfeição"
já não merecem a nossa atenção, nestes tempos de loucura desenfreada?

Será que as nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa", até para aumentar a produtividade e qualidade dos nossos produtos e serviços, sem a necessária perda da "qualidade do ser"?

No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível. Um personagem cego, interpretado por Al Pacino, convida uma moça para dançar e ela
responde-lhe:

- Não posso, porque o meu noivo deve chegar dentro de poucos minutos.
- Mas, num momento, se vive uma vida. (responde ele, conduzindo-a num passo de tango). Esta pequena cena é, para mim, o momento mais marcante do filme.

Algumas pessoas correm atrás do tempo, mas parece que só o alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que existe.

TEMPO, toda a gente tem, por igual.
Ninguém tem mais, nem menos, que 24 horas por dia.
A diferença é O que cada um faz do seu tempo.

Precisamos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, "A vida, é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".

Parabéns por ter lido até o fim. Muitos não leram esta mensagem até ao fim, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado.

Pense e reflicta até que ponto vale a pena deixar de "curtir" a sua família, ou os seus amigos. Deixar de estar com a pessoa amada, ou passear na praia no fim de semana.

Amanhã, poderá ser tarde demais. Uma Boa Semana a todos(as)!!!

NEM OS FAMOSOS ZIMBROS ESCAPARAM AO ROUBO


ZIMBROS SUBTRAIDOS

FUNÇÃO PÚBLICA

COMENTÁRIO FUNÇÃO PÚBLICA

 Meus amigos:

 Trabalho no privado e ganho 400€ na folha de ordenado e por "baixo da
 mesa" recebo da Empresa onde trabalho mais 1200€ em papel moeda.
 Tenho direito a automóvel da Empresa de alta cilindrada e envelopes
 mensais recheados com 300 € para gasóleo.
 Tenho ainda direito a almoço completo no bar da Empresa com grande
 variedade e qualidade pagando apenas uma senha no montante de 1 € por
 dia.

 Quando vou à Caixa de Previdência, marcar uma consulta estou isento de
 taxa moderadora, porque na minha folha de ordenado apenas aparecem os
 400€.
 Esta é a realidade de milhares de trabalhadores portugueses!

 A minha esposa que tirou um curso superior, trabalha na função pública
 com horário oficial das 09 às 17h. Nunca consegue sair antes as 19:30
 horas, sem ganhar um cêntimo que seja, dado que do quadro de 6
 funcionários 3 foram aposentados e não foi colocado mais nenhum!
 Ganha 800 €uros, já com subsídio de refeição incluído, desconta
 mensalmente 150€ de I.R.S; 50€ para a Caixa Geral de Aposentações, 25
 € para a ADSE, 10€ para uma verba que se destina ao pagamento futuro
 do funeral (comum a todos os funcionários públicos), e outros mais
 descontos que não me lembro.

 Feitos os descontos fica com 565€ "limpos", dos quais ainda retira 58
 € mensais para o passe e gasta cerca de 5€ diários para almoçar de pé
 ao balcão de um café.

 Trabalha num Edifício público degradado, a manusear pastas de
 documentos cheias de pó onde circulam baratas ratos e outras pragas, e
 com computadores e sistemas informáticos do século passado, sempre a
 encravar. Atende dezenas de cidadãos por dia portadores das mais
 diversas doenças infecto- contagiosas e tem a seu cargo assuntos de
 muita responsabilidade.

 Há dois anos que o Sócrates lhe congelou o ordenado e não preenche o
 quadro de pessoal, no entanto, os inspectores do serviço, aparecem a
 cada passo em cena, de forma prepotente a dizer que o trabalho devia
 estar mais em dia!
 Quando a minha esposa vai à Caixa de Previdência marcar uma consulta
 paga taxa moderadora.
 Se for a um médico da ADSE de descontos obrigatórios, paga a
 totalidade da consulta, e largos meses depois, recebe uma pequena
 percentagem do que pagou.
 Todos os dias no serviço "ouve bocas" dos utentes contra a função
 pública, que imaginam ser um "mar de rosas".

 E vocês neste cenário socratista, gostariam de ser funcionários
 públicos? Eles é que são os parvos que pagam os impostos na totalidade
 e sustentam o país!

 É claro que eu com o que ganho por fora, comprei um seguro de saúde a
 uma Companhia de Seguros, e vou aos médicos que quero!Sou um "coitadinho" do privado que só ganho  oficialmente 400€, tinha
 direito a isenção de taxa moderadora, mas mesmo assim não estava para
 esperar 6 anos por uma consulta, que com a saúde não se brinca!

 Quando a minha esposa chega a casa vem exausta de um trabalho, que se
 fosse num privado, aparecia o IDICT e a ASAE e encerravam de imediato
 a porta por falta de condições!
 Quando o Sócrates ataca a função pública, é apenas música para
 analfabetos que apenas possuem orelhas!


Não sei quem escreveu este texto, mas aplaudo a sua coragem, por expor grandes verdades da nossa realidade...
Digo mais, quando disserem que a corja de Funcionários Públicos merece ter os salários congelados e ficar sem 13º mês...lembrem-se que os Funcionários Públicos que atacam, são:
Os polícias que vos protegem
Os médicos e enfermeiros que os tratam, bem como os auxiliares que os assistem
Os professores que ensinam os vossos filhos
Os funcionários administrativos que tratam dos vossos papeis para os mais diversos fins
Os trabalhadores que recolhem os lixos que produzem diariamente e etc, etc
 

PRECISA-SE DE MATERIA PRIMA PARA CONSTRUIR UM PAIS

Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.


Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil
para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,
onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,
reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis
que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média
e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,
ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro
e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas,
mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,
o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a
erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei
com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece
a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,
ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa
a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos,
a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses
nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,
não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !

DECLARAÇÃO DE ABANDONO

MARIA LUISA SIMÕES RODRIGUES BAPTISTA


Dª Maria Luisa  81 Anos doente de "Alzheimer" - Abandonada pela filha

ADRIANO BAPTISTA

    

Srº Adriano Baptista 84 Anos - Abandonado pela filha    

ARTIGO DE OPINIÃO


Em tempo de grande crise! Nada melhor (pior) que abandonar os pais octogenàrios e subtrai-los. 

Isso permite de umaassentada: Não ter problemas emocionais;de assistir à degradação fisìca e psiquica dos seus outrora progenitores. Não deprimir "coração que não vê coração que não sente".Negar-lhes o auxílio devido, livrando-se de tudo o que causa chatices, irritação e que requer nervos de aço e um inquantificavél dispendio de tempo (chegamos a uma altura que finalmente percebemos que deixámos de ter vida própria).
Consultas quase diárias, exames, análises, cirurgias, tratamentos, medicamentos, organização das suas vidas pessoais, etc; Enfim é mesmo melhor parar por aqui; dá para fazer uma pequena ideia! Mais importante do que tudo o que atrás foi referido, é a parte em que os filhos teêm o dever fundamental de retribuirem a paz, a tranquilidade, o carinho, os afectos, em suma o amor! com que foram brindados durante toda a vida. Para que exista o sentimento por parte dos pais doentes e velhotes, que estão protegidos e que são de facto umas reliquias preciosas, que são de facto amados; e que terão um resto de vida com muita paz, a saúde possivel; e com todo o (meu) amor do mundo. Mas infelizmente há quem não pense assim; pessoas crúeis, insensiveis, insensatas; que ainda assim nao exitam em subtrair seres fragilizados pela doença e pela idade avançada e famintos de carinho; para manterem aquilo que eu designo de: "Jet-Set-Cheat".
Estes seres despreziveis, vivem muito acima da sua diminuta inteligência. Mais tarde com toda a certeza e quando confrontados com a realidade, serão as futuras vitimas da sua própria falta de cidadania e humanismo. A violência psicologica exercida sobre os ascendentes, doentes e com idade avançada; na minha perspectiva deveria dar prisão efectiva e imediata; Mas é necessário lembrarmo-nos em que  latitude e longitude nos encontramos. Outrora considerados sábios, os ançiões de hoje, aos olhos destes imbecis nada valem. (valem ainda menos, porque os subtrairam das suas poupancas de uma vida inteira de trabalho; aliás neste caso de duas vidas de trabalho). A minha dificuldade em compreender as atitudes e os comportamentos de vermes deste genero è total; por mais exercicios mentais que faça não entendo o porquê? O que só prova que a inteligência tem limites e a estupidez não. Procurando não me desgastar mais; até porque me encontro em convalescence numa unidade hospitalar; Dada a proximidade da quadra Natalícia, apelava daqui a todos os que ainda teêm a sorte e a felicidade de poderem contar com os seus ansiãos; Para os cobrirem de Amor e Carinho, e sobretudo darem-lhes a paz que anseiam e merecem.

·         País que nao cuida dos seus idosos é um país sem futuro.
·         Filha e neto que abandone e filha que subtraia os pais, nao terá futuro, nem paz.  

I- Já conhecia casos de pais que foram abandonados ,quase toda a gente conheçe pelo menos um. 
II- Já conhecia casos de subtracção aos pais, Quase toda a gente conhece pelo menos três ou quatro.           
III- Eu pessoalmente não conhecia,caso de subtracção e abandono de octogenários com doenças graves pela própria filha.Mas infelízmente já me disseram que não é caso virgem, isso não só não me conforma, como me revolta ainda mais.   

Paulo Adriano Baptista                  
                                                             


Artigo de opinião  publicado em dois jornais concelhios                                                                   11.11.2010