sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

DISPENSADA.


Feminino singular de dispensado. Adjectivo. Que se dispensou, que está isenta, desobrigada a fazer alguma coisa. Pessoa que foi demitida, destituída.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O ABSURDO DOS TEMPOS MODERNOS - 8 HOMENS TÊM MAIS DINHEIRO DO QUE 3,6 MIL MILHÕES DE PESSOAS JUNTAS.


No total, estes homens acumulam uma fortuna de cerca de 400 mil milhões de euros
Um relatório da organização sem fins lucrativos Oxfam revela que existem oito homens no planeta que têm tanto dinheiro quanto as 3,6 mil milhões de pessoas mais pobres do mundo.
Estes homens são Bill Gates, fundador da Microsoft, Warren Buffett, magnata norte-americano, Carlos Slim, empresário mexicano, Jeff Bezos, CEO da Amazon, Mark Zuckerberg, criador do Facebook, Amancio Ortega, dono do grupo que detém marcas como Zara, Massimo Dutti e Oysho, Larry Ellison, empresário norte-americano, e Michael Bloomberg, fundador da empresa de comunicações Blooomberg.
No total, estes homens acumulam uma fortuna de cerca de 400 mil milhões de euros, revelou a organização.
“Esta desigualdade abismal está a deixar milhões de pessoas encurraladas num estado de pobreza, a fraturar as nossas sociedades e a envenenar as nossas políticas”, disse à CNN Paul O’Brien, vice presidente da Oxfam nos Estados Unidos.
Segundo o relatório da mesma organização, desde 2015 que os homens mais ricos do mundo – que pertencem ao grupo de 1% da população que consegue chegar a essa categoria – têm mais dinheiro do que o resto da população mundial.
O documento diz também que sete em cada 10 pessoas vive num país em que a desigualdade financeira piorou nas últimas três décadas. Para além disso, nos últimos 25 anos, as pessoas que pertencem a estes 1% ganharam mais dinheiro do que o grupo de cidadãos que compõem o grupo dos 50% mais pobres do mundo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

FANTÁSTICO RO,RO,RO,RO… - CR7 CONQUISTA TETRA TRICK - 4ª BOLA DE OURO - PARABÉNS RONALDO - O MELHOR DO MUNDO





Cristiano Ronaldo, o caçador de troféus

Contam-se pelas dezenas os prémios que o português tem acumulado no futebol. Na segunda-feira, arrecadou mais um, encarnando pela quarta vez a pele de melhor do mundo. A FIFA reconheceu-lhe, através da entrega de um novo troféu, um ano de eleição. “Foi o melhor da minha carreira”, admitiu.

Foi, provavelmente, uma das galas da FIFA com menos suspense no que à distinção do melhor jogador do mundo diz respeito. Foi uma gala em contagem decrescente para confirmar a coroação de um futebolista que colecciona troféus com a mesma voracidade com que vai alvejando as balizas. Foi uma gala que encerrou com um discurso totalmente em português – e poderia ter havido mais um, sem sotaque brasileiro, ao longo da cerimónia. “O ano de 2016 foi o melhor da minha carreira”, desabafou Cristiano Ronaldo já em cima do palco, em Zurique. O mundo do futebol assinou por baixo.
Era a segunda vez que a estrela maior do Real Madrid e da selecção de Portugal era chamada a depor. Antes, tinha alinhado ao lado de nomes como Manuel Neuer, Dani Alves ou o colega Luka Modric (a comitiva do Barcelona fez-se notar apenas pela ausência, ditada pela preparação para o encontro da Taça do Rei) à custa da eleição para o “onze” do ano. Era uma espécie de aperitivo e, apesar de tudo, uma referência menor num currículo que no ano passado forçou os limites.umen
Não faltam números para atestar quão estratosférica tem sido a carreira de Cristiano – e muitos deles estão espalhados pela infografia ao lado –, mas também pode resumir-se 2016 de outra forma: título europeu de selecções, Liga dos Campeões, Mundial de clubes, eleição para a equipa do ano da UEFA e para a equipa ideal do Campeonato da Europa, a supracitada entrada no “onze” da FIFA, melhor marcador da Champions, Bola de Ouro da France Football e a vénia das vénias da FIFA. Isto para citar apenas os troféus, colectivos e individuais, mais relevantes.
“Este prémio ainda não tinha”, assinalou Ronaldo quando se aproximou do microfone dos TPC Studios, em Zurique, que durante um par de horas acolheram alguns dos maiores talentos do planeta futebol (lendas como Diego Maradona e o brasileiro Ronaldo incluídas). O madeirense referia-se a este troféu em concreto, desenhado especificamente para o efeito e com um design mais arrojado, mas a verdade é que já conta com outros três do mesmo calibre (2008, 2013 e 2014) no museu.
A votação, de resto, foi expressiva, com Antoine Griezmann (que surpreendentemente ficou de fora do “onze” ideal) a ver de longe o duelo da praxe entre Ronaldo e Lionel Messi: 34,54% para o português, 26,42% para o argentino, 7,53% para o francês. Foi este o balanço das escolhas feitas pelos capitães e seleccionadores nacionais, por alguns representantes seleccionados da imprensa mundial e ainda pelos adeptos através do site da FIFA. Tudo combinado, o resultado foi Cristiano.
Ao final do dia, choveriam os elogios de circunstância, dos mais diversos quadrantes, mas as palavras que ficam para a posteridade são as de Cristiano: “Havia muitas dúvidas, mas o troféu mostrou que as pessoas não são cegas, dão os votos e vêem os jogos. Depois daquilo que ganhei, pela selecção e pelo clube, não tinha dúvidas.”
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A generalidade dos protagonistas e dos seguidores do futebol também não teve e, aos 31 anos, Ronaldo inaugurou o formato The Best dos prémios da FIFA, depois de nova separação de águas face à distinção atribuída pela revista France Football. Um dos muitos votos que recolheu teve a assinatura, expectável, de Fernando Santos, seleccionador que também assistiu à cerimónia na qualidade de nomeado e que viu ruir a possibilidade de ser eleito como o melhor treinador do mundo.
Santos concorria com Zinedine Zidane e com Claudio Ranieri por um estatuto que, em Portugal, só José Mourinho alcançou, em 2010. Às costas carregava o improvável triunfo no Euro 2016 e uma esperança que residia no facto de a voz dos demais seleccionadores e capitães ter um peso significativo na decisão – e isso fez a diferença em 2012, a favor de Vicente Del Bosque.
Desta vez, porém, vingou o conto de fadas que foi a conquista pelo Leicester City da Premier League, com Ranieri a recolher a preferência dos votantes. Nesta hierarquia, o seleccionador português foi remetido para o lugar mais baixo do pódio, com 16,24% dos votos (Carlos Queiroz, na qualidade de treinador do Irão, não escolheu o compatriota em nenhuma das três opções possíveis no boletim), enquanto Zidane recolheu 16,56% e o vencedor 22,06%.
 “Para mim, o mais importante foi ter vencido o Europeu, isso é que vai ficar marcado. Não foi surpresa não ganhar, porque havia dois concorrentes muito fortes. Parabéns ao Ranieri, porque fez um excelente trabalho no Leicester”, reagiu Fernando Santos, antes de sublinhar que nunca duvidou do triunfo de Ronaldo. “Vamos procurar que haja uma próxima oportunidade de estarmos aqui.”
Cristiano já começou a fazer a parte que lhe toca, ao entrar no ano de 2017 com um golo no triunfo folgado (sobre o Granada) de um Real Madrid que caminha a passos largos para a conquista da Liga espanhola. Em 2014, chegou a projectar jogar ao mais alto nível até aos 36 anos, mas em Novembro alargou o limite, entre sorrisos, para os 41. Chegue até onde chegar, certo é que irá arrebatar mais uns troféus pelo caminho.






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