domingo, 24 de julho de 2022

LONGOS VALES - CASTRO LABOREIRO








Capela de Nossa Senhora do Aumento







Ponte Romana, Ponte Nova, Da Cava da Velha - Ou Cavada Velha - Casto Laboreiro
Parque Peneda Gêres

Século I - época provável da construção

No século XII - século XIII - foi alvo de uma reformulação na Baixa Idade Média; 
recebeu novo lajeamento e guardas de cantaria


 
 Capa Castrejana com capauz
                                          

domingo, 17 de julho de 2022

DICIONÁRIO " PEXITO "

 Sesimbra expressões Pexitas.


"Há des Cheirales" ( daqui não levas nada, escusas de pedir)
"Abe já a boca" ("não querias mais nada")
"Açucre" (açucar)
"Agora? Agora já a gaivota cagou da bóia" ("agora já é tarde demais")
"Amanhar" (tirar as escamas, as barbatanas e as vísceras ao peixe)
"Andei à'releta" (dizer que se perdeu)
"Até choras" ( vais gostar)
"Arreia da mão" ("larga isso")
"Ardentia "( confusão)
"Arrelampar" (preguiça/estar sem fazer nada)
"Atão sóce!" (cumprimento rotineiro)
"Auga" (água)
"Bairro dos índios"( bairro dos Pescadores)
"Balde cheie, hã!" ("só raparigas tu")
"Barco dos índios" ( barco de pesca " Menina Encantada")
"Dá cá 12"( não quero nada)
"Desimpacha"( sai daí, muda de sítio)
"Càb'Mar" (Cabo da Marinha)
"Caga lete" (natural de Setúbal)
"Cala-ta boca" ("está calado")
"Caminete"/"Carreira" (autocarro)
"Chama o Leopoldo o chegou o Rei"( chama o táxi)
"Caneiro" (inicio da praia de Sesimbra, lado nascente)
"Cheio de boga"( com sono)
"Cenima"( cinema)
"Có Rai!" ("com um raio!")
"Cubrante" (mau olhado)
"D'aquinada" ("daqui a nada")
"Decher" ("descer")
"É lá do campe" (para descrever alguém da freguesia do Castelo é camponês)
"É precise é calma e mar rase" ("é preciso é calma")
"É um molhão, hã!" (boa pescaria)
"Eh pá! O qué que vai pá caldera?" (perguntar a alguém o que vai almoçar ou jantar)
"Enxògar" ("enxaguar")
"Enzol/Inzol" ("Anzol")
"Epá balhão!" (chamar alguém)
"Epá pariga!" ("oh rapariga")
"Estarem quietos" ("estejam quietos")
"Estagme"( estômago)
"Fateixa" ("âncora")
"Falume ao pêxe"( fala comigo)
"Garçone"( pesqueiro de peixe espada branco)
"Há pêxe e nã há caxas" (revela abundância)
"Há des cheirales"( daqui não levas nada)
"Ingonhar"( adiar, preguiça)
"Impachado"( com um problema)
"Irem adonde?" ("onde vão?")
"Langonha"( incapaz, incompetente,esperma)
"Leva a rede toda enrolada na hélce" ("aquela leva as cuecas todas enfiadas no rego")
"Mar da pedra"( pesqueiro ao largo da baía de Sesimbra)
"Maria grécia" ( pesqueiro junto do Forte do Cavalo)
"Mula" (Pesqueiro, rocha situada junto da praia do Ribeiro do cavalo)
"Nã impaches" ( não compliques)
"Na T´Irrites" (jogo tradicional)
"Nã vàs ao banho?" ("Não vais dar um mergulho?")
Não há chores" ( tiveste sorte)
"P’a que horas é o avise?" (pergunta para saber a hora fixada para a embarcação zarpar, também usada para saber a hora de um encontro)
"Qu'ist'atão senhores!" (revela desacordo e desencanto)
"Passei ao lado do mar"( enganei-me no pesqueiro)
"Pita" ( fio de nylon para pescar)
"Rapá'pequeno" (criança/miúdo)
"Reclames" (publicidade na televisão)
"Safa já a xiga" ("espera sentado")
"Safar a maxuxa" (desenrolar o fio de pesca)
"Saroca" ("rapariga" ou "vagina")
"Soçe, tás mingantar" ("estás-me a enganar")
"Tá bél isse!" (ironia para sublinhar que algo não está bem)
"Tá largo "( vai te lixar)
"Tá ralasse" (há muito de algo)
"Tá tude ingatado!" (chegar a um impasse)
"Tás de chatas"( não sejas parvo)
"Tás com biche carapinteire" ("estás irrequieto")
"Tás pampo, hã!" ("estás admirado")
"Tás enboiado, empazenado"( estás bêbado)
"Vai pa cima da baliza"( marca golo)
"Vais à zinga"( estar bêbado)
" Vou ao Gá", "Vou ao jaqui do moinho" ( vou comprar pão)
"Vou ao Caldeirada", "Vais ao 115"( ir a Taberna)
"Vou a Cidália ", Vou ao Cirilo" (ir a mercearia)
"Vou a Benvinda" ( ir ao cabeleireiro)
"Vou ao João Mota"( ir ao cinema)
"Vai ao João Moco"( vai irritar outra pessoa, vai-te lixar)

quarta-feira, 13 de julho de 2022

ATUM BARBATANA NEGRA ? NÃO.... ATUM RABILHO


  • Foto : Sérgio Pinto
  • Embarcação Sebastião Paulo 
          Sesimbra 13.07.2022

  GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DOS ATUNS DO ATLÂNTICO



 A presente publicação descreve as espécies de atum que ocorrem no oceano Atlântico e mar Mediterrâneo, constituindo uma ferramenta de identificação destina[1]da aos profissionais do sector das pescas. Uma correcta identificação das espécies capturadas garante a disponibilização de informação fiável e necessária para desenvolver uma gestão sustentável dos recursos pesqueiros, assegurando a continuação da sua exploração. 

 ATUNS DO ATLÂNTICO   

BIOLOGIA E HABITAT 

Os atuns são peixes marinhos pelágicos que despendem todo o seu tempo de vida junto à superfície de águas tropicais, sub[1]tropicais ou temperadas. São espécies que se movem constante[1]mente, efectuando migrações de longas distâncias em busca de alimento ou para se reproduzirem. 


DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA POR ESPÉCIE 

São excelentes nadadores, com capacidade de nadar a grande velocidade por longos períodos, consumindo elevadas quantidades de oxigénio. Ao contrário da grande maioria dos peixes, que contraem os maxilares e os músculos operculares a fim de bombear a água para as brânquias, os atuns nadam de boca aberta, forçando a entrada da água nas brânquias. 

É um método eficiente que obriga a passagem de grandes quantidades de água pelas brânquias sem grande desgaste energético, mas tem um grande inconveniente: não podem parar de mover-se sob prejuízo de morrerem sufocados. Em virtude da constante necessidade de movimento, a fim de manter o sangue oxigenado, o metabolismo muscular gera calor constante. Os atuns podem libertar este excesso de calor, mas é também o que os torna aptos a migrar para águas mais frias. De todos os peixes ósseos, são os únicos que têm a capacidade de controlar a temperatura corporal através de um sistema de ter[1]moregulação. Esta aptidão é-lhes conferida pela complexidade estrutural da rede sanguínea, permitindo o aquecimento do san[1]gue arterial através do sangue venoso que flui nos tecidos mus[1]culares, mas também pela capacidade de controlar a passagem do fluxo sanguíneo nalguns dos vasos. No que diz respeito à alimentação, os indivíduos maiores alimen[1]tam-se de outras espécies de peixes pelágicos e estão posiciona[1]dos no topo da cadeia trófica. Atuns mais pequenos (juvenis e espécies mais pequenas) alimentam-se de zooplâncton, sobretudo crustáceos, e constituem alimento de outros peixes e cetáceos. A desova dos atuns ocorre sempre em águas superficiais. A maior parte das espécies de atum desova em águas cuja temperatura à superfície não é inferior a 24º C. Há indícios de que o atum voador e o atum patudo efectuam migrações de zonas de alimentação temperadas para áreas de reprodução tropicais. O atum rabilho do Atlântico, o atum rabilho do Pacífico e o atum do Sul desovam em áreas muito restritas do Atlântico, Pacífico e Índico, respectiva[1]mente. 

 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 

 Corpo fusiforme, alongado e comprimido lateralmente; - Duas barbatanas dorsais separadas por um pequeno espaço. Os raios anteriores da primeira dorsal são significativamente maiores que os posteriores, conferindo à barbatana um aspecto côncavo. A segunda barbatana, relativamente à altura, pode ser inferior, igual ou maior que a primeira; - A segunda barbatana dorsal é seguida de 7 a 10 pínulas de cor variável; - Barbatanas peitorais de comprimento variável, dependendo da espécie e idade do indivíduo; - Pedúnculo caudal esguio, uma quilha lateral de cada um dos lados, cada uma delas entre duas quilhas mais pequenas;


                                                            GAIADO DESCRIÇÃO: 

- Corpo fusiforme, secção redonda e alongada; - Primeira barbatana dorsal nitidamente mais alta que a segunda; - Barbatanas peitorais pequenas, não chegando a atingir o meio da base da primeira dorsal; - Barbatana anal seguida de 7 ou 8 pínulas pretas; - Possuem uma quilha forte de cada lado da barbatana caudal; - Cor: flancos inferiores e barriga prateados. Distinguem-se nos flancos 4 a 6 bandas longitudinais escuras; - Corpo sem escamas, excepto na inha lateral e corselete; - Bexiga natatória ausente. INTERESSE COMERCIAL: Representa cerca de 40% do total das capturas mundiais de atum, sendo a maior parte descarregada pelo Japão. É capturado à superfí[1]cie, maioritariamente com artes de cerco e salto e vara, mas tam[1]bém, acessoriamente, com palangre de superfície. TAMANHO: Comprimento máximo de aproximadamente 108 cm, corresponden[1]te a um peso de 32,5 a 34,5 kg. Comprimento médio de 80 cm, peso entre 8 e 10 kg. Nome cientifico: Katsuwonus pelamis Nome Português: Gaiado, atum bonito Nome Espanhol: Listado Nome Inglês: Skipjack tuna Nome Francês: Listao Código FAO: SKJ 7 Nome cientifico: Katsuwonus pelamis Nome Português: Gaiado, atumbonito Nome Espanhol: Listado Nome Inglês: Skipjack tuna Nome Francês: Listao Código FAO: SKJ 



DISTRIBUIÇÃO: Cosmopolita em águas tropicais e morno-temperadas. Ausente no Mediterrâneo oriental e Mar Negro. 

                                               ATUM VOADOR DESCRIÇÃO: 

- Barbatanas peitorais marcadamente longas, ultrapassando a base da segunda dorsal, normalmente, atingindo 30% do compri[1]mento total ou maior em indivíduos maiores que 50 cm de com[1]primento; - É frequentemente confundido com o Thunnus obesus juvenil, por este possuir barbatanas peitorais igualmente muito longas mas com pontas arredondadas; - Primeira barbatana dorsal nitidamente mais alta que a segunda; - Bexiga natatória presente, pouco desenvolvida, sem ser evidente em peixes com comprimento inferior a 50 cm; - Cor: Primeira barbatana dorsal é amarela intensa, barbatana anal e segunda dorsal amarelo claro, margem posterior da barba[1]tana caudal branca, pínulas pretas. Nome cientifico: Thunnus alalunga Nome Português: Atum voador Nome Espanhol: Atún blanco Nome Inglês: Albacore Nome Francês: Germon Código FAO: ALB TAMANHO: Comprimento máximo de aproximadamente 127 cm, corresponden[1]te a um peso de 40 kg. O comprimento mais comum situa-se entre os 40 e 100 cm. INTERESSE COMERCIAL: Espécie com importância comercial, apesar do declínio das capturas nos últimos anos em consequência do aumento do esforço de pesca dirigida a espécies com maior interesse. Mais de metade das captu[1]ras totais dos últimos anos têm origem no Pacífico, particularmente nas áreas 61 (descargas quase exclusivas do Japão), 77 e 81. Envol[1]ve 4 tipos de artes de pesca: cerco, salto e vara, arrasto e palangre, sendo esta última a que origina capturas de peixe de maior dimen[1]são. 9 Nome cientifico: Thunnus alalunga Nome Português: Atum voador Nome Espanhol: Atún blanco Nome Inglês: Albacore Nome Francês: Germon Código FAO: ALB




 DISTRIBUIÇÃO: Cosmopolita em águas tropicais e temperadas de todos os oceanos, incluindo o Mar Mediterrâneo, estendendo-se para Norte, entre os 45º e os 50º N, e para Sul, entre os 30º e 40º S. Ausente à superfí[1]cie entre os 10ºN e os 10ºS.


 ATUM ALBACORA DESCRIÇÃO:


 - Corpo fusiforme e ligeiramente comprimido lateralmente; - Segunda dorsal muito mais alta que a primeira. Alguns espéci[1]mes maiores têm a segunda dorsal e a barbatana anal muito desenvolvidas, podendo atingir 20% do seu comprimento total; - Barbatanas peitorais moderadamente longas, atingem a segunda dorsal mas nunca o extremo final da sua base; - Bexiga natatória presente; - Cor: barbatanas dorsal, barbatana anal e pínulas amarelo bri[1]lhante. Pínulas orladas de preto. O ventre é geralmente atravessa[1]do por cerca de 20 bandas escuras e quebradas dispostas quase verticalmente. Nome cientifico: Thunnus albacares Nome Português: Atum albacora, Galha-à-ré Nome Espanhol: Rabil Nome Inglês: Yellowfin tuna Nome Francês: Albacore Código FAO: YFT TAMANHO: Comprimento máximo de aproximadamente 208 cm, corresponden[1]te a um peso vivo equivalente a 176 kg. O comprimento mais comum é de cerca de 150 cm. INTERESSE COMERCIAL: Espécie com importância comercial. Estatísticas recentes indicam que as áreas 34, 71 e 77 são as zonas com capturas mais represen[1]tativas. O Japão e os Estados Unidos são os países responsáveis pela maioria das descargas. O volume de capturas da espécie tem aumentado ao longo dos últimos anos. Este nível de produção eleva[1]do tem sido mantido pelo aumento do esforço de pesca. Contudo, a redução das capturas por unidade de esforço sugere a redução da abundância de alguns stocks. O cerco e o salto e vara são as artes de pesca responsáveis pelas maiores capturas de atum albacora junto à superfície. A arte de pes[1]ca responsável pela captura desta espécie a níveis mais profundos é o palangre. 

 DISTRIBUIÇÃO: No mundo inteiro, em mares tropicais e subtropicais, mas ausente do Mar Mediterrâneo. 

ATUM BARBATANA NEGRA 

Nome cientifico: Thunnus atlanticus Nome Português: Atum barbatana negra Nome Espanhol: Atún des aletas negras Nome Inglês: Blackfin tuna Nome Francês: Thon à nageoires noires Código FAO: BLF DESCRIÇÃO: - Espécie de pequenas dimensões; - Barbatanas peitorais de tamanho moderado, atingido 22 a 31% do comprimento total do animal; - Possuem uma pequena bexiga natatória; - Cor: azul escuro, flancos inferiores uniformemente prateados ou atravessados por filas pontuadas dispostas verticalmente. Barriga branca. Primeira barbatana dorsal negra, segunda dorsal e barba[1]tana anal negras com um espelho prateado. Pínulas pretas com um pequeno traço amarelo. TAMANHO: Comprimento máximo de aproximadamente 100 cm com um peso aproximado de 20 kg. O tamanho mais comum é de 70 cm, com peso entre 6 e 7 kg. INTERESSE COMERCIAL: As capturas mais importantes desta espécie são realizadas na costa Sudeste de Cuba, utilizando salto e vara, numa pescaria que é tam[1]bém dirigida ao Katsuwonus pelamis. 



 DISTRIBUIÇÃO: Espécie restrita ao Atlântico Oeste, desde a costa do Massachu[1]setts, Estados Unidos, ao Rio de Janeiro, Brasil. 


 ATUM DO SUL DESCRIÇÃO: 

- Barbatanas peitorais muito pequenas, não chegando a atingir 80% do comprimento da cabeça e nunca atingindo o espaço entre as barbatanas dorsais; - Cor: primeira barbatana dorsal amarela ou azulada. Flancos infe[1]riores brancos prateados, barriga com linhas transversais incolo[1]res alternadas com filas de pontos incolores. Barbatana caudal e pínulas amarelas, ambas orladas de preto; - Bexiga natatória presente. Nome cientifico: Thunnus maccoyii Nome Português: Atum do sul Nome Espanhol: Atún del sur Nome Inglês: Southern bluefin tuna Nome Francês: Thon rouge du sud Código FAO: SBF TAMANHO: Comprimento máximo de 203 cm, correspondente a um peso de 158 kg. O tamanho mais comum situa-se entre os 160 e os 200 cm. A correlação peso/comprimento é muito variável, particular[1]mente nos peixes adultos, dependendo da condição fisiológica do animal. Um espécime de 180 cm pode ter um peso eviscerado entre 102 e 134 kg. INTERESSE COMERCIAL: É uma espécie de grande interesse comercial especialmente na Aus[1]trália. O arrasto era, em meados dos anos 60, a arte de pesca domi[1]nante que foi sendo subsequentemente substituída pelo salto e vara. É um peixe com elevado valor comercial nos mercados Japoneses de sashimi. Recentemente, pescadores da Nova Zelândia têm desen[1]volvido uma técnica de pesca especializada na obtenção de atum para sashimi de qualidade.




 DESCRIÇÃO: - Barbatanas peitorais muito pequenas, não chegando a atingir 80% do comprimento da cabeça e nunca atingindo o espaço entre as barbatanas dorsais; - Cor: primeira barbatana dorsal amarela ou azulada. Flancos infe[1]riores brancos prateados, barriga com linhas transversais incolores alternadas com filas dos pontos incolores. Barbatana caudal e pínu[1]las amarelas, ambas orladas de preto; - Bexiga natatória presente. DISTRIBUIÇÃO: Atlântico, Índico e Pacífico: mares temperados e frios, principalmen[1]te entre 30°S e 50°S, quase a 60°S. Durante a postura, grandes peixes migram para mares tropicais, ao largo da costa Oeste Austra[1]liana, até 10°S. 


 ATUM PATUDO DESCRIÇÃO:

 - Corpo menos fusiforme e mais robusto; - Olho muito grande e redondo; - Segunda dorsal um pouco mais alta que a primeira; - Barbatanas peitorais moderadamente longas (22 a 31% do com[1]primento total) nos indivíduos adultos, atingindo a zona entre as barbatanas dorsais. Mais longas em indivíduos mais pequenos, tão longas quanto as de T. alalunga; - Cor: a primeira barbatana dorsal é amarela intensa. A segunda dorsal e anal são amarelas claras. Pínulas amareladas e orladas de negro; - Bexiga natatória presente. Nome cientifico: Thunnus obesus Nome Português: Atum patudo Nome Espanhol: Patudo Nome Inglês: Bigeye tuna Nome Francês: Thon obèse Código FAO: BET TAMANHO: Pode alcançar os 200 cm e pesar aproximadamente 170 kg. INTERESSE COMERCIAL: As capturas mais importantes desta espécie registam-se nas áreas 34, 51, 61, 71 e 77. Entre os países com maiores capturas de Tun[1]nus obesus destaca-se o Japão. A arte de pesca com capturas mais representativas é o palangre. A espécie também é capturada com salto e vara, arrasto e cerco. 



 DISTRIBUIÇÃO: Atlântico, Índico e Pacífico: em águas tropicais e subtropicais. Ausente no Mediterrâneo.

 ATUM RABILHO DESCRIÇÃO:

 - Corpo arredondado e fusiforme; - Segunda dorsal mais alta que a primeira; - Barbatanas peitorais proporcionalmente mais curtas do que as dos restantes atuns, menos que 80% do comprimento da cabeça, nunca atingindo a zona entre a 1ª e a 2ª dorsal; - Cor: flancos inferiores e barriga prateados e atravessados por linhas incolores alternadas com linhas pontuadas, também incolo[1]res. Primeira barbatana dorsal amarela ou azulada, segunda aver[1]melhada. Barbatana anal e pínulas amareladas orladas de negro; - Bexiga natatória presente. Nome cientifico: Thunnus thynnus Nome Português: Atum rabilho Nome Espanhol: Atún común (Cimarrón) Nome Inglês: Nothern bluefin tuna Nome Francês: Thon rouge du nord Código FAO: BFT INTERESSE COMERCIAL: Mais de metade do total das capturas mundiais desta espécie têm origem na área 61. O Japão é o país responsável pelo maior volume de descargas. T. thynnus é capturado com diversos tipos de arte: cerco, palangre, corrico, mas também capturado em armações para posterior engorda. Em 2007 a Comissão Internacional dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT) estabeleceu um plano de recuperação do atum rabilho no Atlântico Este e Mediterrâneo, prevendo-se uma redução gradual dos totais admissíveis de capturas, restrições da pesca em determinadas zonas e períodos, um novo tamanho mínimo e novas medidas de controlo.


 TAMANHO: O comprimento máximo registado é de 300 cm, com um peso cor[1]respondente de aproximadamente 700 kg. O tamanho mais comum ronda os 200 cm de comprimento. 19 Nome cientifico: Thunnus thynnus Nome Português: Atum rabilhoNome Espanhol: Atún común (Cimarrón) Nome Inglês: Nothern bluefin tuna Nome Francês: Thon rouge du nord Código FAO: BFT DISTRIBUIÇÃO: Consideram-se duas sub-espécies de atum rabilho, uma no Atlânti[1]co, uma no Pacífico: - Atlântico Ocidental: Desde o Labrador e Terra Nova até ao golfo do México, mar das Caraíbas, Venezuela e Brasil; - Atlântico Oriental: desde as Ilhas de Lofoten, fora da Noruega, às Ilhas Canárias, incluindo a parte do Mediterrâneo e sul do Mar Negro. Há uma subpopulação na África do Sul. Espécie altamente migratória; - Pacífico Ocidental: desde as ilhas Sahkalin até ao Norte das Filipi[1]nas; - Pacífico Oriental: desde o golfo do Alasca até à Califórnia do Sul. 20 Publicação elaborada por Marina Dias para a Direcção Geral das Pescas e Aquicultura Imagens: - FAO 2007 (http:\\www.fao.org) - FishBase 2007 (http:\\www.fishbase.org) - IDias 2007 Bibliografia: - Collette B.B. and C.E. Nauen (1983) FAO Species Catalogue. Vol. 2. Scombrids of the world. An annoted and illustrated catalogue of Tunes, mackerels, bonitos and related species known to date. FAO Fish. Synop (125) Vol.2:137 p. -Scott,W.B., and M.G. Scott (1988). Atlantic Fishes of Canada. Can Bull. Fish. Aquat. Sci. 219:731 p. - ICCAT 2007 (http:\\www.iccat.es) - FAO fact sheets 2007 (http\\www.fao.org\fishery\species)