quinta-feira, 6 de novembro de 2014

RONALDO - HAT TRICK EM BOTAS DE OURO - O MAIOR


O futebolista internacional português Cristiano Ronaldo recebeu hoje em Madrid a Bota de Ouro, a terceira da sua carreira, pelos 31 golos marcados durante a época passada no campeonato espanhol, ao serviço do Real Madrid. Cristiano Ronaldo, que já tinha conquistado o troféu que premeia o melhor marcador dos campeonatos europeus nas épocas 2007/08 e 2010/11, recebeu o troféu das mãos do presidente do clube espanhol, Florentino Perez. O jogador do Real Madrid dividiu o prémio com o uruguaio Luís Suárez, que na época passada apontou 31 golos ao serviço dos ingleses do Liverpool. Cristiano Ronaldo tornou-se o único português com três botas de ouro, prémio que Fernando Gomes e Eusébio receberam em duas ocasiões.O jogador português iguala assim o seu eterno rival, o argentino Lionel Messi, que já tem três distinções como melhor goleador europeu (2009/10, 2011/12 e 2012/13).Cristiano Ronaldo é o único jogador português candidato à Bola de Ouro 2014 – prémio que já conquistou em 2008 e 2013 – e cujo vencedor será anunciado em Janeiro do próximo ano.                                                                                                                                                                     in "SAPO-DESPORTO"


domingo, 2 de novembro de 2014

MARATONA DE NOVA IORQUE - SARA MOREIRA - MEDALHA DE BRONZE


A portuguesa Sara Moreira foi este domingo a terceira classificada da Maratona de Nova Iorque, terminando em 2:25.59 horas a sua prova de estreia na distância.Sara Moreira, primeira não africana a cortar a meta, gastou mais 52 segundos do que a vencedora, a queniana Mary Keytani, que completou a corrida em 2:25.07 e bateu a sua compatriota Jemima Sumgong por três segundos A 44.ª edição da maratona de Nova Iorque, disputada neste domingo naquela megalópole norte-americana, proporcionou um inesperado regresso português ao mais alto nível na maior distância olímpica do atletismo. Ana Dulce Félix e Sara Moreira participaram na vertente feminina do evento Sara estreava-se mesmo nos 42.195m  e, após uma prova personalizada, em que deteve em vários momentos o comando, a agora atleta do Sporting acabaria por ficar num sensacional terceiro lugar, com uma marca mais do que promissora: 2h26m00s.            A prova foi influenciada pelo forte vento que se fez sentir, lateral ao desenrolar da corrida, e por outros dois factores: a dificuldade do percurso e a ausência de lebres, tudo a contribuir para que as marcas finais não tivessem a dimensão que alcançariam noutra ocasião.Após o tiro de partida, dado meia hora antes de arrancarem os atletas masculinos, Sara Moreira ficou sempre no grupo da frente. Passou aos 10km em 35m01s e à meia-maratona em 1h12m07s — e muitas vezes liderou. Pareceu mesmo estar a arriscar demasiado, mas sabia ao que vinha. A certa altura, acreditou-se mesmo que poderia aproximar-se do velho recorde nacional da maratona, que Rosa Mota estabeleceu em 1985, em Chicago, com  2h 23m29s.Após várias escaramuças, só aos 30km a atleta de Santo Tirso começou a descolar um pouco do sexteto que então se formara na frente. Recuperou por duas vezes, mas quando foi desferido o ataque decisivo por parte de duas quenianas, Mary Keitany, a antiga recordista da meia-maratona, e Jemima Sumgong, já não conseguiu acompanhá-las. Porém, a verdade é que ficou isolada no terceiro lugar e tentou com realismo defendê-lo. A veterana Jelena Prokopcuka, letã de 38 anos de idade que passou muitas temporadas em Portugal, entretanto reaproximou-se um pouco, mas Sara preservou a preciosa posição que permitiu evitar um pódio todo queniano, já que Keitany (2h25m07s) se impôs a Sumgong por três segundos, após longa luta no Central Park.“Apesar de acreditar que estava muito bem preparada e foi isso que fez toda a diferença , apesar de um ‘top 10’ ou ‘top 8’ ser possível, o pódio nunca passou pela minha cabeça e estou muito satisfeita por isso”, reconheceria mais tarde Sara Moreira, em declarações à SIC Notícias.no lapso de um ano, a vida de Sara deu grandes voltas. Foi mãe, regressou em bom plano e, não tendo nos Europeus de Agosto, em Zurique, conseguido chegar às medalhas (ao contrário do que havia feito nas duas edições anteriores do certame), decidiu orientar-se para a maratona. E a estreia foi assinalada com um tremendo sucesso, especialmente se tivermos em conta que a marca deste domingo, num percurso como o de Berlim, Roterdão ou mesmo Londres, valeria decerto o recorde nacional.A forma como festejei no final da prova] deve-se a um esforço muito grande nos últimos dois meses, ao facto de ter abdicado do aniversário do meu filho, que fez ontem um ano, e de poder estar aqui e correr bem e dedicar-lhe este resultado”, sentenciou a atleta de 29 anos, que reconhece ter atravessado “uma fase difícil” na corrida, aos 30km. “No pódio, só acreditei mesmo nos últimos 2km, quando me apercebo que estou em terceiro e que, à partida, já não iria ser alcançada por nenhuma atleta”.Ana Dulce Félix, por seu lado, atrasou-se cedo, mas não se rendeu sem lutar contra uma hipotética solução de desistência e acabou por ficar no 12.º lugar. Ainda chegou a ser décima, mas foi passada na parte final por duas americanas, incluindo Deena Kastor, a recordista nacional, para se ficar pelas 2h35m33s.Nas contas finais da prova feminina, Prokopcuka acabou em quarta, com 2h26m15s, e em quinta ficou a melhor norte-americana do dia, Desiree Linden, com 2h28m11s.   
PÚBLICO