quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
A "LOUCURA" DE PLANTAR ALVARINHO A 1100 METROS DE ALTITUDE
HÁ UVAS NA BRANDA - E, SIM, HÁ RAZÕES PARA FICARMOS EMOCIONADOS
A 1100 metros de altitude, lá bem o cimo
de Portugal, está a ser cultivada uma vinha de Alvarinho da marca Soalheiro.
Mais que uma experiência vinícola é um teste ao futuro da casta, a pensar no
clima que muda, na terra que aquece e na capacidade de adaptação das plantas. É
tudo isso mas a emoção de ver nascer uvas onde seria impensável leva-nos de
volta à história da família, dos produtores da região e do futuro de um vinho
que chega a mais de 30 países onde dizem que "isto é verde, isto é Portugal".
Foi pura sorte. Num dia chuvoso de
setembro, já as vindimas tinham terminado, Maria João Cerdeira, uma das
responsáveis do Soalheiro, marca de Alvarinho sediada em Melgaço, levou-nos a
visitar um sítio onde poucos poderiam imaginar que um dia pudessem nascer as
uvas que darão o vinho. Foi pura sorte. Lá bem no alto, a 1100 metros de
altitude, numa paisagem ímpar, olhámos de cá de cima lá para baixo e de lá de
baixo cá para cima, e vimos as fileiras de videiras alinhadas e em sossego à espera do ano em que serão colhidas e se saberá o
vinho que delas resulta.
E foi quando atravessámos a encosta
virada ao sol quando o há – afinal, é Soalheiro que ali está plantado – que ao
dobrar os joelhos para ver mais de perto como estas plantas respondem ao
desafio dos humanos que vislumbrámos as primeiras uvas a brotar. Semanas antes,
Maria João tinha nos dito que os produtores de Soalheiro são uma espécie de
jardineiros que cuidam das suas vinhas como se fossem rosas. O espanto de ver
nascer uvas num local onde até aqui foi impensável plantá-las fez também de nós
um pouco jardineiros, emocionados com o momento da criação. “Há uvas na
Branda”, disse um de nós. E é verdade, há uvas na Branda e nós vimos as
primeiras. Foi pura sorte.
A "loucura" de plantar
Alvarinho a 1100 metros de altitude
“Porque é que não metemos aqui
Alvarinho?”. Seria uma pergunta normal no Alto Minho e mais ainda no concelho
de Melgaço, não fosse o facto de “aqui” ser a 1100 metros de altitude, num
lugar chamado Branda de Aveleira. Não faltam adjetivos para contar em palavras
o que é a Branda de Aveleira. É um sítio romântico e selvagem, antigo e jovem,
lindo e cru. É um sítio que só vendo e talvez por isso os leitores sejam melhor
servidos com algo mais substantivo. Nas palavras de Maria João Cerdeira: “é um
vale glaciar, que tem pedaços de granito errantes que aparecem ali no meio e
depois temos o xisto ...”. É neste lugar que Agostinho, que ali explora o
restaurante e algumas casas de turismo, se lembrou-se um dia de dizer a Luís
Cerdeira, irmão de Maria João e diretor do Soalheiro, que deviam experimentar
plantar Alvarinho naquelas alturas.
Eis como continua a história. “O meu
irmão rapidamente vê se concorda ou não, decidimos que vai para a frente diz-me
‘és responsável pela vinha’. E o primeiro Alvarinho plantado a 1100
metros de altitude arranca assim em 2019 em dois hectares de vinha ao alto.
É uma espécie de loucura fazer uma vinha
a 1100 metros de altitude, mas esta história vai para além do vinho. Há 16
referências de Soalheiro com a casta Alvarinho e a marca já tinha a experiência
com o granite, um alvarinho feito com vinhas selecionadas a uma altitude de 400
metros onde os solos são mais pobres e o vinho é menos aromático, mais
mineral. Mas são "só" 400 metros. Na Branda de Aveleira, a
fasquia elevou-se. “Precisamos de testar até onde a nossa planta consegue
adaptar-se. Temos as alterações climáticas, períodos de mais seca, de mais
stress hídrico e há um objetivo de que a planta se adapte e não sejam
necessárias grandes regas, que esteja adaptada ao local. Lá em cima, o facto de
termos xisto e não termos granito é uma vantagem, porque há mais absorção
quanto à humidade e ao calor, há mais reservas, a planta fica mais junto ao
solo e consegue aproveitar esse calor do xisto”.
As uvas que estão a nascer na Branda não
são, por isso, “apenas” a promessa de um novo vinho – mas de uma resistência
futura da casta. E, surpreendentemente, os 1100 metros e a qualidade do
território onde está a ser plantada a nova vinha ajustam-se ao que se pretende.
“O ciclo da planta tem um período de hibernar. Durante o inverno entra num
processo de dormência, só vai acordar quando a podamos - e vai-se
encaixar no ciclo da Branda, que é de maio a outubro, portanto, acreditamos que
é perfeita para aqui estar e tem-nos mostrado isso”. Mostrado como? Resistindo
a um inverno rigoroso, apenas com pequenas intervenções. A poda é um
momento-chave e o verbo não engana. “A planta vai abrulhar quando lhe damos
ordem e damos ordem com a poda”. Na Branda, a vinha abrulha em maio e em
outubro será a vindima.
Falta ainda um caminho a percorrer.
Maria João confidencia-nos: “antes de vir hoje à vinha convosco dizia ‘se
calhar, em três anos estamos a colher uvas, se calhar não, se calhar vai
demorar quatro’”. Isto foi antes do dia em que vimos uvas na Branda, mas, na
verdade, não muda a estimativa. “Todos os anos vamos aprender o que nos vai
mostrando e também vai servir para adaptarmos a outras situações cá em
baixo no vale”.
Horas depois, numa noite que já pedia o
calor de uma brasa, ouvimos a história do Soalheiro, da família que transformou
um pedaço de terra numa das marcas mais emblemáticas do vinho que dá nome à
região e de uma ideia que mais que uma empresa é um projeto de vida e um
desafio ao futuro.
A marca de um homem que não gostava de
ser inspetor das Finanças
Então era uma vez ...
“O Soalheiro é uma empresa familiar.
Foram os meus avós que ajudaram o meu pai e a minha mãe a plantar a primeira
vinha contínua de Alvarinho em Melgaço, em 1974”.
A vinha que nasce no ano da revolução
resultou de um espírito inquieto, o do pai de Luís e Maria João Cerdeira que hoje
são a segunda geração à frente da marca. Um percurso em nada óbvio, menos ainda
há quase 50 anos quando Portugal saía de outros tantos anos da sua História com
pouco currículo em matéria disso que hoje tanto se fala, empreendedorismo. O
fundador do Soalheiro foi empreendedor antes de tempo, se é que há tempo
nestas coisas.
Notificações
Porque as noticias não escolhem hora e o
seu tempo é precioso.
Subscrever
“O meu pai trabalhava na altura nas
finanças, tinha estado no Ultramar, e achava que os pais não tinham uma
agricultura sustentável, tinham uma agricultura de subsistência. O meu avô era
pescador e agricultor, a minha avó vivia da agricultura, e eram os dois de
Melgaço. Há uma coisa que o meu pai não gostava, que era ser inspetor das
finanças. E a partir dos 40 anos ele deixa de ser inspetor das finanças, diz
‘nem pensar’, e dedica-se exclusivamente ao Soalheiro”.
Mas seria precisos mais 13 anos, já num
país diferente, em 1987, para que essa decisão acontecesse. Em 1974, o pai
Cerdeira tinha apenas 27 anos e a mulher 24 anos – e é aí que tudo começa com a
ideia de trabalhar a plantação de Alvarinho porque a agricultura, ao contrário
das Finanças, era uma coisa que lhe dava prazer.
De pais para filhos.
Essa ideia passou para os filhos. A de
procurar o que se gosta fazer, o que torna os dias melhores. “Passou isso para
nós. Fazermos sempre algo que nos dê prazer, termos os pés assentes na terra,
sabermos que os sonhos precisam ter alguma coisa que se concretize e que seja
viável (...) que temos de lutar e que podemos não dormir algumas noites por
isso”. Uma ideia sempre pensada com a família no centro. “Ele não conseguia
deixar que a família não estivesse, quer a gente queira quer a gente não
queira, tínhamos de estar na vinha”.
Maria João e o irmão, que hoje lidera a
empresa, cresceram literalmente com o Soalheiro. Não têm memórias que não
tenham campo, agricultura, animais – e a vinha, claro. “O meu pai e a minha mãe
nunca nos mostraram a agricultura como sendo má, assim como para nós ter
sotaque é um orgulho. Por exemplo, houve uma altura em que tinha de ir ao Porto
de 8 em 8 dias, e o meu pai fazia questão de nos levar a um dos melhores
restaurantes. Ele não fazia grande questão de irmos de férias, porque era época
de trabalho e não se podia perder, mas quando saíamos não se importava de
gastar para nós experimentarmos alguma coisa de diferente, mesmo que fossemos
com uma roupa pior ou que fossemos numa carrinha de caixa aberta, que era o que
tínhamos na altura”.
Passaram-se mais de três décadas desde
que eram miúdos. Maria João quis ser veterinária e foi “parar ao vinho por
acaso” – e aqui está em “part-time” como diz porque continua a exercer
veterinária. A equipa com que trabalha sorri quando ouve o termo “part-time”,
mas ninguém diz quantas horas pode ter uma parte de tempo. Com o irmão, é
uma história diferente. “Eu sempre o vi no Soalheiro, sempre que o vi na
vindima, desde muito pequeno. E lembro-me do meu irmão com 18 anos assumir a
vindima como gente grande, ali com os produtores. Sempre foi o que quis”.
São vinhas, mas são rosas
Maria João, por seu lado, fala da vinha
com adjetivos que não estamos habituados. Não que o vinho não seja, por
excelência, um território emocional, mas esta é uma linguagem sobre o que está
antes do momento da prova. O que está na base de tudo. É natural que diga que
“isto é como se tivéssemos rosas, isto é um jardim, temos de tratar delas,
porque algumas são mais ariscas, outras são mais valentes ou outras são mais
sensíveis e nós vamos ter de ir percebendo”.
De onde é que isso vem? “Tem de haver
esse respeito quando somos parte integrante de um ecossistema, não somos mais
do que uma parte integrante, existem lá outros seres. Eu sou dona de alguma
coisa? Não sei, se calhar é demasiado filosófico”. Pode até ser, mas muda a
perspetiva de quem vem de fora pelo menos.
“A minha experiência foi suis
generis. No primeiro dia em que vim trabalhar, cheguei ali com
uma tesoura de poda e disseram ‘João, corta o velho’, que é uma coisa óbvia,
tipo “liga o computador”, e eu fiquei 15 segundos a olhar a pensar ‘o que é o
velho?’, e pronto comecei aí. Quando começas a aprender a ligar o computador
tens um longo caminho”.
Já agora, o “velho” são as varas
que deram o vinho desse ano e que quando se poda são as varas velhas. Têm a
casca mais enrugada, como tem o tronco.
As respostas às dúvidas de João, como de
outros produtores, não dependem apenas da visita da equipa da vinha técnica do
Soalheiro. Muitas vezes, tudo se resolve por Whatsapp ou um email. Há quem
mande fotografias a perguntar o que se passa.
“A confiança das pessoas é tão grande
que se alguma coisa não está do agrado delas, por exemplo, se há uma folha que
não está bem, querem ser ajudadas. Não há aquele receio de ‘eles vêm cá e vão
ver alguma coisa fora de sítio’, o raciocínio é exatamente o contrário, ‘eu
quero que a minha vinha seja a melhor’”, remata Maria João.
Destes 150 produtores que fazem parte do
clube, muitos são da família ou amigos. Há pessoas com 80 anos de idade que
continuam a trabalhar e fazem a sua rotina, há gente mais nova a querer saber
fazer. “No fundo, é um passar de testemunho”, diz Maria João.
Como empresa, durante anos, o Soalheiro
foi também um projeto de família, gerido pela família sem grande descanso. Hoje
são mais de 30 pessoas – mas para os dois irmãos pouco mudou. Maria João diz
que não tem ainda hoje essa noção, mesmo sabendo que a marca já chega a mais de
30 países. “Nós achamos que seremos um especialista em Alvarinho e
que podemos ser uma referência para o mundo, isso seria o sonho. Estamos
aqui num território que tem determinadas características, que conhecemos bem e
em que as pessoas identificam o alvarinho e dizem “isto é de Portugal, pertence
aos vinhos verdes”.
23 dez 2020
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
FELIZ NATAL 2020
VENHO POR ESTA VIA: A "FACEBOOKQUIANA", DESEJAR A TODAS AS AMIGAS E AMIGOS, UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE PAZ E SAÚDE.E QUE CONCRETIZEM TODOS OS OBJECTIVOS A QUE SE PROPUSEREM. MIL E UM BEIJOS / ABRAÇOS
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
domingo, 13 de dezembro de 2020
FLOR DE MAIO , CACTO DE NATAL, OU PLANTA DA MARIA LUÍSA
Schlumbergera truncata, também conhecida como flor de maio, é uma cactácea epífita originária do Brasil, na Serra dos Órgãos e Serra do Mar. Tem cerca de 30 cm de altura e não apresenta espinhos. Seus nomes populares são flor-de-maio, cacto-de-natal, cacto-de-páscoa, flor-de-seda. Seu ciclo de vida é perene. Floresce em maio. As flores medem até 8 cm, em tons de rosa, branco, laranja e vermelho. O caule é formado por vários artículos que podem ser destacados para formar novas plantas. Um solo bem drenado e fértil, adubação mensal sem que encoste na planta ajuda no desenvolvimento da planta, assim como também uma sombra parcial com boa luminosidade.
Flor de maio: como cuidar, como plantar, dicas e cuidados gerais
Você é daquele tipo de pessoa que acha que planta com flor só se for artificial? Dentro de casa, então, nem pensar? Então está mais do que na hora de conhecer uma espécie queridíssima dos lares brasileiros e muito fácil de ser cultivada: a flor de maio.
Muito provavelmente
você a conhece bem. A planta é nativa da nossa mata atlântica, mais especificamente
da região do sudeste brasileiro.
A principal
característica da flor de maio é a sua floração no mês de…maio, claro! (agora
você entendeu o porquê do nome, né?). Considerada um tipo de cactácea de ramos
suculentos e pendentes, a flor de maio pode apresentar colorações que vão do
branco ao vermelho, passando ainda por lindas tonalidades de amarelo, laranja e
rosa.
As folhas da flor de
maio possuem aparência rústica, dentada e muito similar a dos seus primos,
cactos, porém, sem apresentar espinhos. Já as flores são extremamente
delicadas, daí também vem o outro nome pelo qual a planta é conhecida: flor de
seda.
Outra curiosidade
interessante sobre a planta é a sua capacidade em atrair insetos polinizadores
e beija-flores. Quer coisa melhor do que uma casa florida, colorida e repleta
de bichinhos maravilhosos?
Como cuidar da flor de maio: dicas e cuidados gerais
Plantio e mudas
A flor de maio pode
ser facilmente encontrada a venda em floriculturas e lojas de paisagismo, mas
se você deseja cultivar a planta desde o inicio, pode optar por fazer mudas da
flor de maio por estaquia, ou seja, pela propagação de pequenos talos de uma
planta adulta e saudável.
Para isso, corte talos
com cerca de oito a dez centímetros. Depois, prepare o vaso com uma mistura de
terra vegetal e substrato, depois é só plantar os talinhos e aguardar o
enraizamento que deve levar alguns dias.
Nesse período é
importante manter o solo levemente úmido e as pequenas mudas protegidas do sol,
mas em local com boa luminosidade.
Tipo de vaso e solo
Depois que as mudas da
flor de maio já estiverem “pegas” você deve transplantá-las para o local
definitivo, geralmente vasos e floreiras, mas tudo bem também se preferir um
canteiro.
O importante é
garantir um bom sistema de drenagem e um solo rico em matéria orgânica.
Portanto, comece colocando carvão ou argila expandida no fundo do vaso, na
sequência cubra essa camada com um pedaço de TNT ou manta de jardinagem.
A próxima etapa é
preparar o solo, mas nada muito complicado. Misture uma parte de terra vegetal
e uma parte de substrato, adicione ainda uma porção de fibra de coco (ela ajuda
a manter o solo arejado).
Preencha o vaso com
essa mistura e em seguida acomode a muda da flor de maio. Pressione ao redor
com a ponta dos dedos, de modo que a planta fique bem firme e apoiada no solo.
A flor de maio possui
um sistema radicular pequeno, ou seja, ela não cria muitas raízes e justamente
por isso não necessita de vasos grandes. Um vaso com dez centímetros de
diâmetro já consegue acomodar bem a espécie.
Outra dica importante:
a flor de maio é uma espécie perene, ou seja, possui um ciclo de vida longo. Em
razão disso é aconselhável mudar a planta de vaso a cada dois ou três anos, de
modo que o vaso acompanhe o seu crescimento.
Luminosidade e temperatura ideal
A flor de maio é uma
ótima opção para o cultivo dentro de casa e sabe por quê? Porque ela ama
ambientes de meia sombra. Maravilha!
Você pode dedicar
aquele espaço perto da janela ou na entrada da casa para exibir sua flor de
maio. Mas tenha atenção: meia sombra não quer dizer ambientes escuros ou
fechados. Em jardinagem, o termo é empregado para se referir aos ambientes com
boa luminosidade natural, mas que não ficam expostos ao sol.
E por falar em sol,
vale lembrar que a flor de maio é sensível ao nosso astro rei. As folhas podem
murchar e apresentar queimaduras quando a exposição é demais. O ideal é que a
planta receba apenas o sol suave da manhã ou do fim da tarde, nada daquele sol
escaldante do meio dia, ok?
Vamos falar agora
sobre a temperatura. A flor de maio vive muito bem em ambientes com
temperaturas entre 12ºC e 20ºC. Climas muito frios ou muito quentes danificam a
planta e impedem seu crescimento e desenvolvimento saudável.
Rega
A flor de maio é uma
planta de clima tropical úmido, isso quer dizer que ela aprecia solos levemente
umedecidos, mas nunca encharcados. O recomendado é regar a planta duas vezes
por semana. Em épocas de dias muito quentes, aumente a quantidade de regas e
nos dias mais frios e chuvosos, diminua.
Na dúvida, sempre
toque o solo antes. Se a ponta do dedo sair limpa e seca, sinal de que está na
hora de regar, mas se ficar com o dedo sujo de terra, espere mais um dia.
O excesso de água pode
provocar o apodrecimento da planta e facilitar a proliferação de pragas e
fungos.
Adubação
O melhor momento para
adubar a flor de maio é no período pré floração, ou seja, antes do inicio do
outono. Para isso, use adubos naturais e orgânicos, como farinha de osso, húmus
de minhoca e torta de mamona. Outra opção é usar adubo NPK 8-8-8.
Após a floração
ofereça mais um reforço na adubação.
Poda e outros cuidados
A flor de maio não
exige podas. A retirada das folhas secas e mortas pode ser feita de modo manual
mesmo, destacando-as do galho.
Veja agora alguns
outros cuidados no cultivo da flor de maio:
·
Evite tocar as flores da planta, elas são muito sensíveis e podem murchar e
cair a um simples toque.
·
Caso a temperatura resolva subir um pouco (geralmente acima dos 20ºC)
justamente na época da floração da flor de maio é possível que você note as
flores murchando e caindo. Nesse caso, mude a planta para um local mais fresco
e ventilado da casa, protegida da luz solar direta.
·
Na fase de floração, a flor de maio é capaz de tolerar um período maior sem
regas.
·
Após a floração é natural que a flor de maio comece a apresentar folhas
pálidas, murchas e até mesmo caindo com frequência. Isso acontece devido ao
grande esforço da planta para florescer. Nesse momento, é como se ela estivesse
cansada, precisando se recuperar. Por isso, ofereça a ela os nutrientes
necessários e aguarde a recuperação.
·
Contudo, as folhas também podem cair por outros dois motivos: regas em
excesso e pragas. O solo muito úmido causa o apodrecimento das raízes e pode
até matar a planta. Caso perceba que seja esse o problema, troque o substrato e
faça regas mais espaçadas e em menor quantidade. Já as pragas mais comuns na
flor de maio são os fungos e o mofo, ambos também podem ter origem no excesso
de água. A solução, nesse caso, é trocar o substrato, remover as partes
apodrecidas e mover a planta para um local mais iluminado.
Flor de maio na decoração
A flor de maio oferece
inúmeras possibilidades decorativas e pode ser lindamente inserida em qualquer
ambiente, desde que receba luz em abundância.
A planta pode embelezar
aparadores, buffets, mesas de jantar e balcões de cozinha, além de também se
destacar em salas de estar, escritórios, corredores e halls
de entrada.
Outro modo de usar a
flor de maio na decoração é de modo pendente, suspensa por algum hanger (pode
ser aqueles incríveis feitos de macramê) ou até mesmo sobre prateleiras altas.
Em áreas externas, a
flor de maio empresta sua beleza para floreiras que podem ser colocadas sob uma
janela ou no alto de uma varanda. Outro bom lugar para colocar a flor de maio é
em um painel vertical, deixando com que as folhas e flores façam todo o
trabalho paisagístico.
E, agora, já sabe qual cantinho da sua
casa vai ganhar uma flor de maio? Basta seguir as dicas de como cuidar da flor
de maio e apreciar o que está por vir.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
sábado, 5 de dezembro de 2020
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
CORONA VIRUS
68025 = 69200 ( + 1175 ) No Concelho ( 170 ) - 1920 Mortos ( + 21 )
31.07.2020
29.07.2020
28.07.2020
27.07.2020
Todos os casos identificados, quer utentes, quer funcionários, estão assintomáticos.
25045 = 25351 ( + 306 ) No Concelho ( 20 ) - 1007 Mortos ( + 20 )
12442 = 13141 ( + 699 ) - 380 Mortos ( +29 )
11730 = 12442 ( + 712 ) - 345 Mortos ( +50 )
08.04.2020
05.04.2020
8251 = 9886 ( + 852 ) - 246 Mortos ( + 37 )
03.04.2020
02.04.2020
6408 = 7443 ( + 1035 ) - 160 Mortos (+ 20 )
Coronavírus já fez 169 mortos
30.01.2020
A China disse hoje ser
capaz de "conter e derrotar" o novo coronavírus, que causou 213
mortos e infetou 9.692 pessoas, levando a Organização Mundial da Saúde a
declarar a epidemia emergência de saúde pública internacional.
31.01.2020 ( + 44 )
Com mais 45 mortes nas
últimas horas, aumentou para 258 o número de mortes provocadas pelo novo
coronavírus na China. Os números são da Comissão Nacional de Saúde chinesa, a
autoridade que está em contacto com a Organização Mundial de Saúde (OMS) na
gestão do surto
01.02.2020 ( + 45 )
Um homem de nacionalidade chinesa morreu nas
Filipinas vítima de uma pneumonia causada pelo coronavírus de Wuhan, a primeira
morte registada fora da China, anunciaram hoje as autoridades.O paciente, que
faleceu no sábado, é um homem de 44 anos que foi internado no Hospital San
Lazaro, em Manila, em 25 de janeiro, indicou o Departamento de Saúde das
Filipinas em comunicado. O número de mortes pelo novo coronavírus na
China subiu hoje para 304 (46 a mais que no sábado), enquanto o número de
pessoas infetadas com esta doença no território chinês é de 14.380 (2.590 a
mais que na véspera).
02.02.2020 ( + 46 )
A China elevou hoje para 362 mortos e
mais de 17 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo
coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da
província de Hubei (centro).Desde dezembro já surgiram 17.205 casos em toda a
China da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar uma
emergência mundial e que já se espalhou a 20 países.
03-02-2020 ( + 58 )
A China elevou hoje para 426 mortos e
mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo
coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da
província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.Além do território
continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos
de infeção confirmados em 24 outros países.A Organização Mundial de Saúde (OMS)
declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito
internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à
escala mundial
04.02.2020 ( + 64 )
O número de mortos provocados pelo novo
coronavírus (2019-nCoV) subiu hoje para 490, com 64 mortes registadas na China
nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde de Pequim.cidade de
Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país), colocada, entretanto,
sob quarentena, aumentou para 24.324.
05.02.2020 ( + 73 )
O número de mortos chega a 563, com mais de 28.018 casos
confirmados em todo o país, segundo o balanço oficial.Macau,
um destino turístico famoso pelos casinos e muito popular entre os turistas do
continente, confirmou 10 casos.Em
Hong Kong foram registadas 21 pessoas com a doença. Uma faleceu.
06.02.2020 ( + 73 )
O número
de mortos provocados pelo novo coronavírus subiu hoje para 636, com 31.161
pessoas infetadas, anunciaram hoje as autoridades chinesas.
07.02.2020 ( +73 )
O número de
mortos provocado pelo surto do novo coronavírus na China aumentou hoje para
722, anunciou a Comissão Nacional de Saúde chinesa, que registou um aumento de
novos casos superior ao que se vinha verificando nos últimos dias.
08.02.2020 ( + 86 )
O
número de mortes por coronavírus aumentou hoje para 811, superando as mortes
por SARS em 2002-2003, com um total de casos a chegar a 37.198, segundo dados
oficiais.
09.02.2020
Os últimos dados das autoridades chinesas confirmam pelo menos 902
mortos, a grande maioria na província de Hubei, e mais de 39.800 mil infetados.
10.02.2020 ( + 91 )
Subiu
para 1.016 o número de mortes causadas pela epidemia do novo coronavírus da
China, com o anúncio nesta terça-feira de mais 108 vítimas mortais na província
de Hubei, epicentro da doença.
11.02.2020 (+ 114 )
O número de mortos na China
continental devido ao novo coronavírus, oficialmente chamado de
"Covid-19", aumentou para 1113.
12.02.2020 ( + 97 )
A província chinesa de
Hubei, epicentro da epidemia de COVID-19,
13.02.2020 ( + 242 )
As autoridades sanitárias da China anunciaram nesta sexta-feira
(14) que o número total de mortos devido à epidemia COVID-19 é de 1.380, e não
1.483 como tinham divulgado anteriormente. A Comissão Nacional de Saúde
informou que constatou "estatísticas duplicadas" na província de
Hubei, epicentro da epidemia, mas não revelou mais detalhes sobre o erro.As
mesmas autoridades também removeram 1.043 casos de pacientes contaminados dos
balanços de Hubei, após uma nova "verificação".Com as 116 mortes verificadas em Hubei e outras cinco
no resto da China nas últimas 24 horas, o número total de mortes no país é de
1.380, disseram as autoridades. Por conta desta revisão, o número de pessoas
contaminadas na China continental é de 63.851, sendo que no início desta
sexta-feira esse total ultrapassava 64.000.
14.02.2020 ( + 116 )
A China anunciou este
sábado a morte de 143 pessoas nas últimas 24 horas no país devido
ao coronavírus Codiv-19, elevando para 1523 o número de vítimas
mortais da epidemia na China continental.
15.02.20 ( + 143 )
O número de mortes na China
causadas pelo coronavírus Covid-19 subiu para 1.665, depois de a Comissão
Nacional de Saúde daquele país ter anunciado hoje mais 142 casos fatais nas
últimas 24 horas.
16.02.2020 ( + 142 )
A Comissão de Saúde da China disse que o número de infetados pelo Covid-19 ascendeu a 70.548. Entre os novos casos, 1.933 são da província de Hubei, centro do surto.Das 105 mortes registadas nas últimas 24 horas, 100 ocorreram em Hubei.
17.02.2020 ( + 105 )
Cerca de dois mil profissionais de saúde chineses foram
infetados pelo novo coronavírus, e vários morreram, incluindo o médico Li
Wenliang, que tentou alertar os colegas para um possível surto, mas que foi
repreendido pelas autoridades chinesas por "espalhar boatos".
18.02.2020 ( + 190 )
O número de mortos na China
devido ao novo coronavírus (Covid-19) subiu esta quarta-feira para os 2.004,
depois de as autoridades de saúde terem registado 136 novas mortes. Os novos casos de
infeção ascendem no país aos 1749, totalizando 74.185, de acordo com o mais
recente balanço da Comissão Nacional de Saúde da China.
19.02.2020 ( + 136 )
As autoridades chinesas contabilizaram esta
quarta-feira mais 108 mortes causadas pelo coronavírus COVID-19, elevando
o número total de mortos na província de Hubei para 2112.Esta região é o
epicentro da atual epidemia e permanece como o local onde a doença faz mais
vítimas mortais.Mais uma centena de
mortosAs autoridades chinesas contabilizaram esta
quarta-feira mais 108 mortes causadas pelo coronavírus COVID-19, elevando
o número total de mortos na província de Hubei para 2112.Esta região é o
epicentro da atual epidemia e permanece como o local onde a doença faz mais
vítimas mortais.
20.02.2020 ( + 108 )
O
vice-diretor da Comissão de Saúde da China, Zeng Yixin, considerou que a
“situação melhorou” a nível nacional, mas sublinhou que na província de Hubei,
centro do surto, o número de mortes e novos casos diários ainda está “num nível
alto” a deve ser levado “a sério”.A Comissão de Saúde da China anunciou esta
manhã que o número de mortos no continente chinês subiu para 2.236. Hubei registou hoje mais 115 mortes e 631 casos de
infeção. No total, o número de infetados ultrapassou os 60.000, dos quais 2.144
morreram. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província para
tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
21.02.2020 ( + 124 )
O coronavírus Covid-19 provocou já 2.345 mortos na China continental e mais de 76 mil infetados em todo o mundo.
22.02.2020 ( + 109 )
O coronavírus Covid-19 provocou já 2.442 mortos na China continental e mais de 77 mil infetados em todo o mundo.Além das vítimas mortais na China continental, onde o surto começou em dezembro passado, morreram seis pessoas no Irão, quatro na Coreia do Sul, três no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas em Itália, uma nas Filipinas, uma em França e uma em Taiwan.
23.02.2020 ( + 97 )
O
número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China
continental e foram reportados 409 novos infetados, quase todos na província de
Hubei, enquanto a maioria do país não contabilizou novos casos.
24.02.2020 ( + 150 )
A Coreia do Sul
registou mais 60 casos e a oitava morte devido ao coronavírus Covid-19, que
vitimou 2.699 pessoas em todo o mundo, infetou mais de 80 mil e alastrou para
Médio Oriente e Europa.
25.02.2020 ( + 107 )
Segundo os dados atualizados pela Comissão Nacional de Saúde da
China, até às 16h00 de terça-feira em Lisboa, o
26.02.2020 ( + 61 )
O número de mortos na China continental devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje em 44, para 2.788, com o país a registar 433 novos casos de infeção, fixando o total em 78.824.
Os dois primeiros casos de infeção do novo coronavírus Covid-19 em Portugal são dois pacientes internados em hospitais do Porto:um médico do Hospital Tâmega e Sousa que esteve no norte de Itália de férias. Ficou internado ontem à tarde no hospital de Santo António;um homem que foi a Espanha em trabalho e está internado no hospital de São João.
02.03.2020
Quatro casos diagnosticados
03.03.2020
Cinco casos diagnosticados
04.03.2020
Oito casos diagnosticados
05.03.2020
Vinte e cinco casos
08.03.2020
Trinta e um casos
09.03.2020
Trinta e cinco casos
10.03.2020
BOA. Sem evolução - Aliás - + 26 Casos
61
11.03.2020
61 + 17 = 78 Casos
12.03.2020
78+24 = 112
13.03.2020
112+57 = 169
14.03.2020
169+76 = 249
15.03.2020
249+82 = 331
16.03.2020
331+117 = 448
17.03.2020
448+194 = 642
18.03.2020
448+194 = 785 - 4 Mortos
20.03.2020
785+235 = 1020 - 6 Mortos
7.732 Suspeitos
21.03.2020
1020+180 = 1200 - 6 Mortos
11.799 Suspeitos (+ 4067 )
23.03.2020
1200+860 = 2060 - 23 Mortos
13.674 Suspeitos (+ 4067 )
24.03.2020
2060 = 2995 - 43 Mortos
21155 Suspeitos (+ 7481 )
24.03.2020
2995 = 3544 - 60 Mortos
22257 Suspeitos (+ 1102 )
27.03.2020
3544 =
4268 = 5170 - 100 Mortos
32754 Suspeitos (+ 7323 )
29.03.2020
5170 = 5962 - 119 Mortos
38042 Suspeitos (+ 5288 )
30.03.2020
5962 = 6408 - 140 Mortos
44206 Suspeitos (+ 6164 )
31.03.2020
6408 = 7443 ( + 1035 ) - 160 Mortos (+ 20 )
52086 Suspeitos (+ 6164 )
01.04.2020
Avanço do surto de que já
matou mais de cem pessoa
e chegou a 17 países, tem despertado
uma série de dúvidas — desde o que se sabe sobre a real gravidade da situação
até o que fazer com a compra pela internet de produtos oriundos da China.
A
BBC News Brasil reuniu as principais perguntas levantadas por leitores,
espectadores e especialistas.
As
respostas se baseiam em dados oficiais divulgados pelo governo chinês e pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), informações de profissionais de saúde consultados pela
reportagem e estudos publicados por cientistas ao redor do mundo.
O QUE É ESSE VÍRUS?
O
novo vírus foi chamado de 2019-nCoV, uma sigla em inglês para o ano em que ele
surgiu, "n", de novo, e "CoV", de coronavírus. Inicialmente
as doenças são batizadas com códigos, e depois ganham nomes mais populares,
como "gripe aviária".
Os
coronavírus (micróbios cuja aparência remete a uma coroa) são uma ampla família
de vírus, mas sabia-se que apenas seis deles infectam humanos. Com o novo
descoberto, são sete.
Um
deles é o causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (conhecida pela sigla
em inglês Sars), que matou 774 das 8.098 infectadas em uma epidemia que começou
na China em 2002.
"Há
uma memória forte da Sars, e é daí que vem muito medo, mas nós estamos muito
mais preparados para lidar com esses tipos de doenças", afirmou Josie
Golding, da Wellcome Trust, organização não governamental sediada no Reino
Unido.
A Síndrome Respiratória
do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), que matou 858 dos 2.494 pacientes
identificados com a infecção desde 2012, começou a ser transmitida para humanos
por dromedários.
A SITUAÇÃO É GRAVE?
A
OMS classificou inicialmente o risco global como moderado, mas, depois de ser
criticada, disse ter errado e passou a falar em risco elevado.
Para
afirmar isso, leva em conta elementos como a gravidade da doença, a velocidade
de disseminação e a capacidade de combatê-la.
Apesar
disso, ainda não há dados suficientes para afirmar com certeza se estamos
lidando com uma gravidade semelhante à da Sars, por exemplo.
10.02.2020 ( + 91 )
Quatro casos diagnosticados
03.03.2020
Cinco casos diagnosticados
04.03.2020
Oito casos diagnosticados
05.03.2020
Vinte e cinco casos
08.03.2020
Trinta e um casos
09.03.2020
Trinta e cinco casos
10.03.2020
BOA. Sem evolução - Aliás - + 26 Casos
61
11.03.2020
61 + 17 = 78 Casos
12.03.2020
78+24 = 112
13.03.2020
112+57 = 169
14.03.2020
169+76 = 249
15.03.2020
249+82 = 331
16.03.2020
331+117 = 448
17.03.2020
448+194 = 642
18.03.2020
448+194 = 785 - 4 Mortos
20.03.2020
785+235 = 1020 - 6 Mortos
7.732 Suspeitos
21.03.2020
1020+180 = 1200 - 6 Mortos
11.799 Suspeitos (+ 4067 )
23.03.2020
1200+860 = 2060 - 23 Mortos
13.674 Suspeitos (+ 4067 )
24.03.2020
2060 = 2995 - 43 Mortos
21155 Suspeitos (+ 7481 )
24.03.2020
2995 = 3544 - 60 Mortos
22257 Suspeitos (+ 1102 )
27.03.2020
3544 =
4268 = 5170 - 100 Mortos
32754 Suspeitos (+ 7323 )
29.03.2020
5170 = 5962 - 119 Mortos
38042 Suspeitos (+ 5288 )
30.03.2020
5962 = 6408 - 140 Mortos
44206 Suspeitos (+ 6164 )
31.03.2020
6408 = 7443 ( + 1035 ) - 160 Mortos (+ 20 )
52086 Suspeitos (+ 6164 )
01.04.2020