quarta-feira, 10 de agosto de 2022

RIP - CHALANA - O PEQUENO GENIAL - ENORME ! (1959-2022)

 Lenda da universo benfiquista morreu hoje aos 63 anos. Começou a carreira no Barreirense, até chegar ao Benfica em 1973.


Chalana sofria da doença de Alzheimer e o seu estado de saúde piorou nos últimos tempos. O antigo avançado português era reconhecido como um dos melhores futebolistas da história do Benfica.

Fernando Chalana, que morreu aos 63 anos,  jogou dez anos no Benfica, antes de rumar ao Bordéus para ser o primeiro português a ter uma carreira internacional. Voltou à Luz, antes de seguir carreira no Belenenses e no Estrela da Amadora.

O 'pequeno' Chalana representou também a seleção nacional entre 1976 e 1988 . Contava com 29 internacionalizações e dois golos pela “equipa das quinas”.

“Chalanix”, como ficou carinhosamente conhecido em França devido às parecenças físicas com a personagem Astérix, enveredou depois para carreira de treinador, tendo começado como treinador-adjunto nos escalões de formação do Benfica. Passou pelo Oriental e Paços de Ferreira e foi adjunto da equipa principal do Benfica, nomeadamente de Jesualdo Ferreira, Camacho, Fernando Santos e Quique Flores.

"Fernando Chalana vestiu oficialmente o Manto Sagrado pela primeira vez no dia 7 de março de 1976, com apenas 17 anos e 25 dias. Até àquela data, nunca ninguém tão jovem havia atuado na 1.ª Divisão portuguesa", pode ler-se no site do clube encarnado.

3ª PRÉ-ELIMINATÓRIA DA LIGA DOS CAMPEÕES - MIDTJYLLAND-BENFICA 1-3


terça-feira, 9 de agosto de 2022

RACISMO, HOMOFOBIA, DISCRIMINAÇÃO, SEXISMO, ABUSO

 Os bons estão a perder

A matéria da qual o ser humano é feito e, na contabilidade entre os bons e os maus, talvez os bons – aqueles que se interessam, aprendem, escapam aos preconceitos, aceitam o Outro e o diálogo – estejam a perder. E assim perdemos todos.

Parece-me que em Portugal, infelizmente, a falta de civismo, a fraca educação e os preconceitos andam cada vez mais à solta.

Neste país que tanto louvamos por ser de brandos costumes, andamos todos enganados. As pessoas são agredidas por terem outra cor de pele – Vai para a tua terra! – ou por serem de outra nacionalidade – Idiota, é brasuca! – ou por serem deficientes – Não venha para a rua atrapalhar! – entre outras pérolas.

Estes episódios sucedem-se e, na época da hiper comunicação, as denúncias fazem-se, geram indignação e depois… acabou, passamos para o próximo episódio infeliz que, em Portugal, tem tendência para implicar a morte de mais uma mulher às mãos do marido, ex-companheiro, namorado. A crise económica, e a pandemia, exacerbaram comportamentos egoístas e centrados na necessidade de proteger o Eu, o que é meu, as minhas posses, as minhas ideias.

São tempos perigosos em que os exercícios populistas vingam e demoram a combater. São tempos em que o tecido moral das comunidades é exposto com maior transparência de atitudes e, por isso, torna-se evidente o que é racismo, homofobia, discriminação, sexismo, abuso. Nos últimos dias tivemos vários episódios desta natureza, que incendiaram as redes sociais e os media em geral. Existirão decerto outros que não chegarão ao público. Muitos mais, porventura, até com dimensões de maior hostilidade.

Uma amiga espanhola, mulher interessante, a trabalhar na área do teatro há muito tempo, e que trabalhou também em Portugal durante oito anos, garantia-me que aqui, neste nosso paraíso, há mais civismo, mais cuidado do que no país vizinho. Cada um vive e fala a partir da sua experiência, do meio onde circula, das pessoas com quem convive. Parece-me que em Portugal, infelizmente, a falta de civismo, a fraca educação e os preconceitos andam cada vez mais à solta. Talvez a questão não seja a identidade cultural de cada povo; os portugueses têm características admiráveis, os espanhóis idem; talvez seja mesmo a matéria da qual o ser humano é feito e, na contabilidade entre os bons e os maus, talvez os bons – aqueles que se interessam, aprendem, escapam aos preconceitos, aceitam o Outro e o diálogo – estejam a perder. E assim perdemos todos.

Patrícia Reis

sábado, 6 de agosto de 2022

ANDROPAUSA

A andropausa é uma situação caracterizada pela diminuição da produção de testosterona pelos homens,

o que costuma acontecer por volta dos 50 anos. A andropausa é popularmente conhecida como a menopausa dos homens.

A diminuição dos níveis de testosterona faz com que surjam sintomas semelhantes aos da menopausa nas mulheres, como alterações do humor

Diminuição da libido e cansaço excessivo. Apesar da andropausa seja uma etapa normal do envelhecimento do homem, pode ser controlada através

 da reposição de testosterona, principalmente quando os sintomas da andropausa são muito intensos e causam mal-estar, devendo ser prescrito

pelo endocrinologista ou urologista.

Os sintomas da andropausa são:

Cansaço excessivo;

Alterações do humor frequentes e irritabilidade;

Ondas de calor;

Diminuição da libido;

Dificuldade de ereção;

Diminuição da quantidade de pelos no corpo;

Perda da massa muscular e aumento da quantidade de gordura no corpo;

Redistribuição de gordura, podendo ser notado o aumento da gordura e o crescimento

das mamas;

Dificuldade de concentração e perda de memória a curto prazo;

Insônia.

Esses sintomas podem interferir com o dia a dia do homem, sendo importante consultar o médico ou mais rápido para que seja realizada uma

avaliação e seja indicado o tratamento mais adequado.

Em alguns casos, muito raramente, os sintomas podem ser causados por uma condição conhecida como hipogonadismo, em que os testículos não

 produzem a quantidade suficiente de testosterona.


1ª JORNADA CAMPEONATO NACIONAL - 2022 /2023 - BENFICA-AROUCA 4-0. BOM COMEÇO!