domingo, 25 de agosto de 2024

ADRIANO PAIVA BAPTISTA - O AVÔ QUE NÃO CONHECI.

 


Há 94 anos, o jornal O Sesimbrense anunciava que o empresário Adriano Paiva Batista, com o "seu espírito desempoeirado, modernista e arrojado", tinha transformado o "antigo e velho Grandela em Cezimbra" (loja de roupas, móveis, etc) num "sumptuoso, moderno e atraente café, ampliado em breve com excelentes bilhares".

Em declarações ao jornal, Adriano Batista salientou que não fora apenas o interesse comercial que o tinha motivado: "Uma casa neste género impunha-se em Sesimbra. Será a nossa sala de visitas e, de futuro, não teremos que nos esconder daqueles que nos visitarem".

A inauguração estava prevista para o dia 31 de agosto de 1930, mas foi adiada, "por motivos imprevistos", para uma semana depois, dia em que o povo acorreu "em massa ao Café Central onde, dia e noite, dificilmente se podia ser atendido pela grande aglomeração de fregueses".

Entusiasmado, o jornal concluía: "Se quisermos marcar o nosso lugar, e enfileirar ao lado dos povos cultos. temos de abandonar o marasmo em que sempre temos vivido e despertarmos as nossas energias"






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