sexta-feira, 1 de agosto de 2014

VILAR DE MOUROS 1982 - TRINTA E DOIS ANOS DEPOIS

                                     VILAR DE MOUROS 1982                                        TRINTA E DOIS ANOS DEPOIS
Loucura! Loucura! Loucura controlada... sem medicamentos... sem camisas de força! Loucura controlada pela vossa inteligência e pelo amor!                                                                Adeus, adeus... obrigado, obrigado!...”
Com estas palavras épicas, sem dúvida, declarou-se aberto o festival de Vilar de Mouros de 82, pela voz do Dr. Barge, essa mistura deliciosa de português à moda antiga e de louco sem idade. Eram cerca de 22.30 e o público começava a impacientar-se...

Entre coelhos e estranguladores

Um riozinho mimoso, uma meiguice bucólica, uma paisagem campestre subitamente invadida por uma estranha romaria. Bonito e curioso, um painel cheio de contrastes – porreirinho. Sobre o palco, finalmente, Echo & The Bunnymen, a bandazinha deliciosamente atormentada de Ian McCullogh, e, presentemente, uma das minhas favoritas. Não desiludiram, os Bunnymen.

Recebidos com a pompa e a circunstância de superstars, os Stranglers acabaram por ser a grande desilusão da noite. Para eles, de facto, a hora da retirada estratégica parece ter soado... Terminada parece estar a época dos concertos/happening, da algazarra tempestuosa. Agora, as palavras-chaves são o rigor, a frieza, a distância. Estranguladores estrangulados pela perfeição normal.







1 comentário: