No último mês, Diana e o
marido Iuri andaram a ‘acalmar’ Amélia Fialho. A professora ameaçara deserdar a
filha adotiva após anos de mau relacionamento e, principalmente, quando, em
julho, ela se casou com o homem que Amélia reprovava. O casal regressara há 20
dias à casa da mulher e portou-se bem com segundas intenções: manter a herança
do património de Amélia. Objetivo alcançado, e num acesso de raiva após uma
discussão na sexta-feira, sábado drogaram e mataram a mulher de 59 anos.
Tentaram o ‘crime perfeito’. Mas filha e genro foram detidos pela PJ de Setúbal
e estão em preventiva. VIDEOO que disse a filha suspeita de matar mãe em
entrevista à CMTV Jovem, de 23 anos, terá matado a mãe com a ajuda do marido.
Professora do Montijo foi encontrada esta sexta-feira. De acordo com os
depoimentos ao CM de colegas e pessoas próximas da professora de Físico-Química
- dedicada à escola, à Igreja e à sua cadela Princesa -, Diana Fialho tinha
olho nas casas da mãe: um duplex onde viviam no Montijo, um outro apartamento
com inquilino na mesma cidade e uma casa de férias na Galiza (Espanha).
Juntam-se mais dois carros. Diana, de 23 anos, estudante universitária de
Matemática Aplicada, adotada por Amélia aos 5, preparou o crime ao pormenor,
inspirada nas séries policiais. Pesquisou na internet onde largar o corpo e
traçou o plano, com ascendente sobre o marido Iuri Mata, 27 anos, formado em
Contabilidade e Gestão. Sábado, ao jantar, desfizeram medicamentos que havia em
casa para uma garrafa que só Amélia bebia, numa dieta especial. A vítima,
drogada, disse que se sentia tonta e foi para o quarto, onde filha e genro a
mataram com golpes de martelo na cabeça. Enrolaram o corpo numa manta e, na
madrugada, arrastaram-no escadas abaixo do duplex, para o elevador, garagem e
mala do carro. A viatura (da vítima) foi parada junto a uma bomba de gasolina
(com o corpo na bagageira) e o casal foi até lá a pé, como se não se
conhecesse. Ele comprou gasolina e ela um isqueiro, tentando enganar a
videovigilância. Seguiram para uma zona de mato em Pegões, onde regaram o corpo
com a gasolina e o incendiaram. Pegaram no outro carro da vítima, sem Via Verde
para não deixar registo, e foram deitar ao Tejo o martelo e o telemóvel de
Amélia, da ponte Vasco da Gama. Compraram produtos de limpeza e tentaram limpar
os vestígios na casa e viatura - falharam porque a PJ encontrou sangue nos
locais. Ao notarem que se tinham esquecido de atirar ao rio os óculos de
Amélia, esmagaram-nos e deitaram-nos ao lixo. Lavaram as roupas usadas, mas
esqueceram-se de limpar dos ténis a terra do campo onde estava o corpo.
VIDEOTia de Iuri diz que o jovem estava "nas mãos" de Diana Maria do
Carmo assume que ficou em choque com o sucedido. Depois deram à PSP e nas redes
sociais o alerta do desaparecimento. Diana queixou-se até da lentidão das
autoridades. Sobre o histórico de desentendimentos com a mãe (várias vezes
envolvendo polícia), disse que estava ultrapassado. Deu mesmo uma longa
entrevista ao CM (em baixo), fingindo não saber o que acontecera à mãe.
"Disseram-me para procurar em becos" Diana Fialho, em prisão
preventiva pelo homicídio da mãe, deu na quinta-feira, horas antes de ser
detida, uma entrevista ao CM contando a versão inventada de que Amélia tinha
desaparecido. O marido, Iuri, também detido, assistiu. CM: Viviam em harmonia?
Diana Fialho – A nossa relação é boa. Damo-nos bem. A minha mãe só dizia:
"eu não me meto na vossa vida, vocês não se metem na minha". Havia
sempre "estamos bem não te preocupes" pelo menos um aviso, já que
vivíamos todos juntos. – Onde acha que ela está? - A minha mãe saiu, não nos
disse para onde ia. Com as notícias que há no Facebook, já me puseram todas as
hipóteses. Já me disseram para procurar em becos, porque podem tê-la roubado e
deixado estendida por aí. Que possa ter sido raptada… Sinceramente não sei. Só
espero que alguém a veja, que a leve a um hospital ou para a polícia e que ela
regresse a casa.
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