sábado, 8 de setembro de 2018

FILHA ASSASSINA A MÃE.



No último mês, Diana e o marido Iuri andaram a ‘acalmar’ Amélia Fialho. A professora ameaçara deserdar a filha adotiva após anos de mau relacionamento e, principalmente, quando, em julho, ela se casou com o homem que Amélia reprovava. O casal regressara há 20 dias à casa da mulher e portou-se bem com segundas intenções: manter a herança do património de Amélia. Objetivo alcançado, e num acesso de raiva após uma discussão na sexta-feira, sábado drogaram e mataram a mulher de 59 anos. Tentaram o ‘crime perfeito’. Mas filha e genro foram detidos pela PJ de Setúbal e estão em preventiva. VIDEOO que disse a filha suspeita de matar mãe em entrevista à CMTV Jovem, de 23 anos, terá matado a mãe com a ajuda do marido. Professora do Montijo foi encontrada esta sexta-feira. De acordo com os depoimentos ao CM de colegas e pessoas próximas da professora de Físico-Química - dedicada à escola, à Igreja e à sua cadela Princesa -, Diana Fialho tinha olho nas casas da mãe: um duplex onde viviam no Montijo, um outro apartamento com inquilino na mesma cidade e uma casa de férias na Galiza (Espanha). Juntam-se mais dois carros. Diana, de 23 anos, estudante universitária de Matemática Aplicada, adotada por Amélia aos 5, preparou o crime ao pormenor, inspirada nas séries policiais. Pesquisou na internet onde largar o corpo e traçou o plano, com ascendente sobre o marido Iuri Mata, 27 anos, formado em Contabilidade e Gestão. Sábado, ao jantar, desfizeram medicamentos que havia em casa para uma garrafa que só Amélia bebia, numa dieta especial. A vítima, drogada, disse que se sentia tonta e foi para o quarto, onde filha e genro a mataram com golpes de martelo na cabeça. Enrolaram o corpo numa manta e, na madrugada, arrastaram-no escadas abaixo do duplex, para o elevador, garagem e mala do carro. A viatura (da vítima) foi parada junto a uma bomba de gasolina (com o corpo na bagageira) e o casal foi até lá a pé, como se não se conhecesse. Ele comprou gasolina e ela um isqueiro, tentando enganar a videovigilância. Seguiram para uma zona de mato em Pegões, onde regaram o corpo com a gasolina e o incendiaram. Pegaram no outro carro da vítima, sem Via Verde para não deixar registo, e foram deitar ao Tejo o martelo e o telemóvel de Amélia, da ponte Vasco da Gama. Compraram produtos de limpeza e tentaram limpar os vestígios na casa e viatura - falharam porque a PJ encontrou sangue nos locais. Ao notarem que se tinham esquecido de atirar ao rio os óculos de Amélia, esmagaram-nos e deitaram-nos ao lixo. Lavaram as roupas usadas, mas esqueceram-se de limpar dos ténis a terra do campo onde estava o corpo. VIDEOTia de Iuri diz que o jovem estava "nas mãos" de Diana Maria do Carmo assume que ficou em choque com o sucedido. Depois deram à PSP e nas redes sociais o alerta do desaparecimento. Diana queixou-se até da lentidão das autoridades. Sobre o histórico de desentendimentos com a mãe (várias vezes envolvendo polícia), disse que estava ultrapassado. Deu mesmo uma longa entrevista ao CM (em baixo), fingindo não saber o que acontecera à mãe.  "Disseram-me para procurar em becos" Diana Fialho, em prisão preventiva pelo homicídio da mãe, deu na quinta-feira, horas antes de ser detida, uma entrevista ao CM contando a versão inventada de que Amélia tinha desaparecido. O marido, Iuri, também detido, assistiu. CM: Viviam em harmonia? Diana Fialho – A nossa relação é boa. Damo-nos bem. A minha mãe só dizia: "eu não me meto na vossa vida, vocês não se metem na minha". Havia sempre "estamos bem não te preocupes" pelo menos um aviso, já que vivíamos todos juntos. – Onde acha que ela está? - A minha mãe saiu, não nos disse para onde ia. Com as notícias que há no Facebook, já me puseram todas as hipóteses. Já me disseram para procurar em becos, porque podem tê-la roubado e deixado estendida por aí. Que possa ter sido raptada… Sinceramente não sei. Só espero que alguém a veja, que a leve a um hospital ou para a polícia e que ela regresse a casa.

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